Olá, investidor. Como vai? A segunda semana de maio começou movimentada, aqui e lá fora. O Ibovespa fechou praticamente estável, com leve queda de 0,11%, aos 121.909 pontos. A volatilidade interna foi puxada pelas ações da Vale. Depois atingir máxima histórica, elas entraram em um movimento de realização de lucros. Nem mesmo a alta dos preços do minério de ferro, que chegou a 10%, segurou a cotação. Lá fora, as bolsas americanas caíram, puxadas pelas ações das empresas de tecnologia e pela alta nos títulos de longo prazo do tesouro americano. O movimento ocorreu depois que Robert Kaplan, presidente da Distrital de Dallas do Federal Reserve, defendeu a diminuição de compra dos títulos americanos da autoridade monetária. Na contramão de seus colegas do Fed, Kaplan acha que é hora de reduzir os estímulos à economia. E hoje, o que esperar? As bolsas, em sua maioria, abriram em queda no mundo. Culpa da inflação nos EUA? Dos empregos abaixo do esperado? Na verdade, esses dados compõem o cenário usado pelo mercado para tentar prever uma possível reversão da política monetária americana pelo Fed e os impactos dessa mudança sobre os ativos de risco, atualmente muito próximos de máximas históricas. Os dados que serão divulgados amanhã sobre inflação e uma série de entrevistas de integrantes do Federal Open Market Committe (FOMC) vão balizar o movimento das bolsas nesta semana. No Brasil, teremos hoje o IPCA para abril e a divulgação da ata da reunião do Copom que aumentou a taxa Selic em 0,75 pontos percentuais. A ata pode sinalizar o tamanho do compromisso dos membros do Copom com a manutenção da meta de inflação, antecipando a direção da política monetária por aqui. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): os resultados da Itaúsa e da Petz. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo sobre investimentos. |