Olá, investidor. Como vai? Enquanto os investidores ainda tentam digerir as declarações do Fed (Banco Central americano) sobre as projeções de inflação e a taxa de juros para 2021, a semana que começa vem cheia de termômetros da economia global. No Brasil, o Banco Central continua no centro das atenções. Amanhã (22) será divulgada a Ata do Copom, com mais detalhes sobre o cenário e sinais do rumo da política monetária no país. Na quinta (24), o diretor de Política Econômica, Fabio Kanczuk, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, apresentam o Relatório Trimestral de Inflação. No mesmo dia, o Ministério da Economia divulga os números de emprego com o Caged. Na sexta (25), o IBGE divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação. Lá fora, a agenda de indicadores também será cheia. Nos Estados Unidos, amanhã (22), teremos as vendas de casas novas em maio. Na quinta (24), saem o PIB e a inflação ao consumidor americano, que é um dos indicadores mais relevantes para a tomada de decisão sobre política monetária por lá. Além disso teremos dados de revisão do PIB na Europa, dados de produção e serviços e a decisão de política monetária do Banco Central da Inglaterra (BoE). Na quarta (23), França, Alemanha e Reino Unido divulgam seus PMIs Industrial e Composto. E hoje, o que esperar? A semana começou positiva nos mercados europeus e futuros americanos, com as bolsas se recuperando após as quedas provocadas pela última reunião de política monetária do FED. Com tantos indicadores, porém, esse humor pode mudar ao longo da semana. No Brasil, além dos indicadores, devemos ficar atentos ao andamento das Reformas e à votação da MP da Eletrobras na Câmara. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): BRF avança no mercado pet e Hermes Pardini chega à região Norte. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
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