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ANÁLISE

Para onde vai o dólar? Pode chegar a R$ 4,78? Pode subir mais?

Research do Pagbank

16/08/2022 12h09

Para onde vai o dólar? Desde o começo do ano, a moeda já chegou a valer R$ 5,712, no início de janeiro, caiu até R$ 4,608 em abril e hoje está valendo R$ 5,145. O que altera o valor da moeda? Quais acontecimentos podem mudar o câmbio até o fim do ano?

Neste mês, podemos observar através do gráfico mensal do dólar que a tendência principal é de baixa, e notamos topos e fundos descendentes com médias inclinadas para baixo.

O mês de julho começou com uma tendência de alta. O real se desvalorizou e o dólar subiu e chegou a R$ 5,57. Mas, ao alcançar esse patamar, a força vendedora predominou e empurrou o preço para baixo, mostrando sinal de continuidade baixista. O mês de agosto também deu continuidade a esse movimento de baixa.

E se chegar aos R$ 5, o que acontece? Se o preço de R$ 5 for rompido, ou seja, se o dólar cair abaixo desse preço, a moeda pode cair ainda mais, em direção à R$ 4,78. O rompimento desses pontos para baixo pode ocasionar quedas mais relevantes.

Mas vale atenção, pois são suportes relevantes. Se o preço cair mais, investidores podem se interessar em comprar mais dólar. A probabilidade maior, do ponto de vista gráfico, é de continuidade do movimento vendedor.

Porém, devemos destacar as principais resistências. Se o movimento de compra de dólar for muito forte, a moeda pode chegar perto da zona dos R$ 5,37 a R$ 5,57. Se chegar a esse patamar, a alta poderá ser mais forte.

O que pode alterar a moeda? O principal gatilho para o câmbio é a decisão monetária do Federal Reserve (FED), o banco central americano. As próximas reuniões do FED estão marcadas somente para setembro.

Grande parte das projeções de mercado aponta para uma elevação de 0,75 pontos percentuais nos juros.

Como a inflação dos EUA altera o dólar? Além disso, a divulgação do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) americano na quarta-feira, dia 10, tem o potencial de impactar, em menor magnitude, o dólar nas próximas semanas. Esse resultado pode impactar na decisão do FED, o que já pesa na mentalidade dos investidores em relação ao dólar.

Caso o resultado do CPI venha alto e acima do esperado, indicando que a inflação não vem demonstrando sinais de arrefecimento, o dólar deverá apresentar uma valorização. Isso porque os investidores esperam um possível movimento mais agressivo do banco central americano. Por outro lado, com um CPI abaixo do projetado, que indica desaquecimento da inflação, o dólar pode se desvalorizar, já que isso indica a possibilidade de um aperto monetário mais suave por parte do FED.

Contudo, cada indicador econômico divulgado e os movimentos do FED irão influenciar diretamente na cotação do dólar.

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