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ANÁLISE

Vibra, de energia, cresce, fica mais rentável e ação se destaca

Vibra: A geração de caixa da companhia veio acima da expectativa de mercado - iStock
Vibra: A geração de caixa da companhia veio acima da expectativa de mercado Imagem: iStock

Research do Pagbank

18/08/2022 17h31

A Vibra (VBBR3) divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2022, onde registrou um crescimento de 85% em seu lucro líquido, ficando em R$ 707 milhões, em comparação ao mesmo período de 2021.

A sua principal concorrente, a Ultrapar (UGPA3), divulgou números na mesma pegada positiva, com a companhia revertendo prejuízo e tendo lucro de R$ 459,9 milhões. Já a Cosan (CSAN3), por sua vez, teve uma queda de 94,6% no lucro ajustado, fechando em R$ 53,6 milhões.

Com relação ao Ebitda, o equivalente à geração de caixa da companhia, os números de Vibra vieram acima da expectativa de mercado, totalizando R$ 1,6 bilhão no período, alta de 58% em comparação com o segundo trimestre de 2021.

A companhia atribuiu o resultado do Ebitda à alta da cotação internacional do petróleo e um aumento histórico das margens de refino. A Ultrapar reportou Ebitda de R$ 1,5 bilhões, um crescimento forte de 197% , enquanto a Cosan divulgou seu Ebitda de R$ 4,1 bilhões no período, alta de 34,5% na mesma base de comparação.

Como a Vibra se destaca?

Na margem Ebitda, a Vibra superou seus pares no segundo trimestre, fechando o trimestre com R$ 175/m³, melhor que os R$ 149/m³ da Raízen e os R$ 134/m³ da Ipiranga. Quando olhamos para o ROIC (Retorno sobre o capital investido), métrica de rentabilidade, Vibra também obteve o melhor resultado entre as três, com 25%, contra 19% da Cosan e 16% da Ultrapar.

Entendemos que o resultado de Vibra (VBBR3) foi sólido, demonstrando crescimento operacional e melhora na rentabilidade. Apesar do aumento nos gastos administrativas, a companhia vem implementando um plano com o intuito de diminuir tais gastos em R$ 250 milhões ainda em 2022, permitindo que ela possa surfar a recuperação do consumo de combustível no Brasil, impulsionado pela diminuição nos impostos e no preço da gasolina.

O que deve acontecer com a ação?

Com melhores margens e com sinergias a captar de suas parcerias e aquisições recentes, a Vibra continua sendo a nossa ação favorita para o setor, onde temos uma recomendação de compra, com um preço alvo de R$ 29,10, valorização de quase 58,4%.

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