O destaque do dia é PIB do primeiro trimestre, o primeiro sob o novo governo do presidente Lula. As projeções indicam crescimento de 1,2% sobre o trimestre anterior, acumulando alta de 3% nos últimos quatro trimestres.

A agenda de hoje tem ainda o IPC-S, que saiu mais cedo e mostra inflação semana. Haverá também a divulgação de dados da balança comercial de maio.

No cenário externo, a aprovação pelo Congresso norte-americano da elevação do teto da dívida do país traz alívio aos investidores. Tanto as Bolsas europeias quanto o mercado futuro das Bolsas dos EUA sobem pela manhã.

Na Europa, também tivemos os dados dos PMI da indústria vindo em linha com o esperado. O destaque ficou com a maior economia da região, a Alemanha, onde o índice subiu, mesmo que ainda se encontre em território contracionista.

Nos EUA, as esperanças de uma pausa na subida de juros pelo Fed, o Banco Central do páis, foram parcialmente reduzidas. Ontem, o relatório JOLTS, mostrou que mais de 10 milhões de vagas empregos foram criadas em abril, a maior em três meses e acima das estimativas de consenso. O mercado de trabalho forte pressiona as expectativas de inflação no país.

Na Ásia, as Bolsas operam mistas, puxadas pelo Japão. Na China, tivemos uma sinalização de recuperação pelo Caixin PMI, medida da indústria chinesa, que saiu da zona de retração econômica, mas é um dos poucos indicadores positivos divulgados nos últimos 30 dias e vem dar um alivio momentâneo ao pessimismo.

Com isso, o minério de ferro sobe fortemente nessa manhã, operando acima dos US$ 100 em Singapura. O petróleo opera em leve queda, em meio a um pessimismo aliviado e reunião da Opep+ que acontece no final de semana.

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Veja como foi o fechamento de dólar, euro e Bolsa na quarta-feira (31):

Dólar: +0,61%, R$ 5,073
Euro: +0,24%, R$ 5,423
B3 (Ibovespa): -0,58%, 108.335,07 pontos

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