No Brasil, a agenda tem como destaque a divulgação, na terça-feira, do IPCA-15 de novembro. A agenda ainda reserva os dados do IGP-M de novembro, na quarta-feira, e as prévias do IPC-S, na sexta-feira, juntamente com a produção industrial. Entretanto, é em Brasília que se concentram os rumores dos negócios, em uma semana decisivamente para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A semana começa com o julgamento dos precatórios hoje no STF e uma pauta de votações intensas no Congresso. Entre as pautas, teremos a MP 1185, que muda a subvenção do ICMS, a principal medida para elevar as receitas em 2024. Além da votação no Congresso para "possivelmente" derrubar o veto integral do presidente à desoneração da folha de pagamento, já que senadores apoiam em peso a prorrogação do benefício que expira no dia 31 de dezembro, até 2027. Hoje, ainda, os investidores irão acompanhar a divulgação do boletim Focus que sairá às 8h25. Nos EUA, os futuros das bolsas americanas operam em baixa. Com o mercado mais do que apostando que o Fed não subirá mais os juros, essa semana terá diversos indicadores para direcionar as próximas decisões de Powell, que falará duas vezes, ambas na sexta-feira. A agenda econômica ainda reserva a divulgação do PIB/3Tri (terça-feira). Teremos também o Livro Bege na quarta-feira e o dado de inflação ao consumidor (CPI) de outubro na quinta-feira. Ainda esta semana sai o PMI final industrial de novembro avaliado pelo ISM e S&P Global (ambos na 6ªF), além das vendas de moradias novas (hoje, às 12h), com previsão de queda de 5,8% em outubro. Na Europa, as bolsas operam no negativo. Na política monetária, há expectativa por declarações de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que estará hoje na comissão do Parlamento Europeu, às 11h10 (de Brasília). Mais cedo, foi divulgado uma entrevista do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), na qual ele alerta para a luta ainda "dura" para levar a inflação à meta de 2% no Reino Unido. A agenda econômica desta semana ainda reserva novas falas de Lagarde (BCE), que discursará quase todos os dias desta semana, exceto quarta-feira. Ainda serão divulgados os dados de inflação do consumidor (CPI) de novembro (quinta-feira) e do PMI industrial (sexta-feira) do bloco. Na Ásia, as bolsas fecharam no negativo. Na China, um indicador mostrou crescimento no lucro industrial em outubro, na comparação anual, no entanto, os investidores elevaram a aversão ao risco, dadas as preocupações com as incorporadas chinesas. O lucro industrial da China cresceu 2,7% em outubro, ante o mesmo mês do ano passado, segundos dados oficiais. A alta foi a terceira consecutiva, mas o impulso foi menor que o ganho anual de 11,9% visto em setembro. Entre janeiro e outubro, o lucro industrial na China caiu 7,8% ante o mesmo intervalo de 2022. A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,30%, e a de Shenzhen caiu 0,38%. Em Tóquio, o índice Nikkei registrou baixa de 0,53%, e o índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em queda de 0,04%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 0,20%, e em Taiwan, o índice Taiex caiu 0,87%. Na agenda de indicadores, esta semana ainda reserva os dados do PMI industrial oficial na 4ª feira e o medido pelo setor privado na quinta-feira em novembro. Os preços do petróleo operam em baixa, enquanto os investidores aguardam pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) na quinta-feira para um acordo para reduzir a oferta até 2024. Os preços dos minerais de minerais ferro na China fecharam em alta, enquanto os investidores aguardam detalhes do governo sobre estímulos relacionados ao setor imobiliário. A Eneva (#ENEV3) informou que submeteu uma proposta não-vinculante de combinação de negócios ao conselho de administração da Vibra Energia (#VBBR3). Segundo a proposta, inicialmente válida por 15 dias, a companhia combinada seria a maior distribuidora de combustíveis do Brasil, a maior plataforma de geração termoelétrica e seria a terceira maior empresa listada de energia do Brasil com valor de mercado, levando potencialmente a um crescimento significativo da liquidez de ações, com a expectativa de que seja superior a R$ 300 milhões por dia. A proposta contempla a incorporação de ações da sociedade Eneva pela Vibra ou outra estrutura a ser estabelecida de comum acordo pelas companhias, de forma que o conjunto de acionistas de cada companhia, ao término do processo, passe a deter 50% do total das ações da companhia combinada. A companhia também ressalta que, até o momento, inexiste qualquer acordo assinado relativo à operação proposta. O Banco do Brasil (#BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 0,34230647023 por ação, sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao quarto trimestre de 2023. Terão direito os acionistas posicionados na base acionária em 11/12, portanto, as ações passam a ser negociadas "ex-direitos" a partir do dia 12. Seguindo a mesma direção, o Itaú (#ITUB4) divulgou que o seu conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor líquido de R$ 0,210154 por ação. Será levada em consideração a posição acionária final do dia 6/12. As ações serão negociadas "ex-direito" a partir do dia 7/12. ************ Veja o fechamento de dólar, euro e Bolsa na sexta-feira (24): Dólar: -0,17 %, a R$ 4,8979 Euro: 0,22 %, a R$ 5,361 B3 (Ibovespa): -0,84 %, aos 125.517,27 pontos NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS Um novo fundo, que chegou recentemente à Bolsa brasileira, permite ganhar renda de até 1% ao mês com ações da Apple, Disney, Nike, Microsoft, Google e até da Berkshire Hathaway. E o melhor: dá para investir a partir de R$ 100. 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