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Oi (OIBR3) aprova política de remuneração para administradores e membros do conselho fiscal

A Oi (OIBR3) aprovou a formalização da política de remuneração dos administradores e membros de conselho fiscal da companhia.

Segundo o documento, entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os membros do conselho de administração e dos respectivos comitês de assessoramento recebem honorários fixos mensais.

Assim, para alinhar os objetivos de seus membros aos dos acionistas, além de aproximar sua remuneração ao mercado, é necessária a manutenção de uma parcela da remuneração baseada em um plano de incentivos de longo prazo baseado em ações para o conselho, diz a Oi.

A remuneração fixa é composta por honorários pagos em doze meses, que variam de acordo com as responsabilidades e o tempo dedicado às funções. Já a remuneração variável, que contempla os incentivos de longo prazo, têm por objetivo permitir a outorga de ações aos membros do conselho como parte de sua remuneração, visando promover seu engajamento e comprometimento com a realização dos objetivos estratégicos da Oi.

Diretoria Estatutária

Para os diretores estatutários, a estratégia da Oi consiste em posicionar a remuneração fixa alinhada a mediana do mercado, como forma de garantir a competitividade para esta parcela, que contempla atualmente doze pagamentos mensais.

Já a remuneração variável compreende a bonificação executiva anual da companhia, cujo resultado está vinculado ao alcance da performance definida por meio de indicadores financeiros e operacionais, derivadas do plano estratégico e do orçamento anual aprovado pelo conselho de administração.

Conselho fiscal

A remuneração do conselho fiscal é composta, exclusivamente, pelo pagamento de honorários fixos mensais e tem como objetivo remunerar os serviços de cada conselheiro, dentro do escopo de responsabilidade atribuído ao conselho fiscal da companhia.

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Os membros suplentes somente são remunerados nos casos em que exercem a titularidade em virtude da vacância, impedimento ou ausência do respectivo membro titular.

Ainda de acordo com a Oi, tanto para o conselho de administração quanto para os diretores estatutários, a estratégica de remuneração poderá ser atualizada de acordo com os dados obtidos a partir de pesquisas de mercado realizadas anualmente, cujas análises podem apontar necessidades de ajustes nos parâmetros, componentes e/ou valores da remuneração.

Oi: com prejuízo milionário, portuguesa Pharol reduz fatia na tele

A companhia portuguesa Pharol informa que registrou prejuízo líquido de € 1 milhão (R$ 5,21) no primeiro semestre, inferior ao prejuízo de € 1,2 milhão (R$ 6,25 bi) de igual período do ano passado. A Pharol também anunciou na semana passada que no primeiro semestre de 2023, vendeu mais uma parte de sua participação na Oi.

Em seu balanço, a empresa diz que o resultado foi afetado por custos operacionais recorrentes em 1,3 milhão de euros, que foram compensados em parte por ganhos com revalorização de ativos financeiros e juros líquidos.

A Pharol também comunicou que a venda de participação na Oi "culminou com uma participação final de 0,18% na tele (sem ações de tesouraria)".

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empresa portuguesa argumenta que os "desenvolvimentos mais recentes" na Oi, "sobretudo o pedido formulado de novo processo de recuperação judicial e algum arrastar das negociações com credores, justificam plenamente" a opção de "elevada prudência na gestão da carteira de ações da Pharol naquela empresa", por isso o corte na participação.

Ao mesmo tempo, ela diz que continua a acompanhar com atenção o quadro na Oi, na sua atividade operacional e em aspectos institucionais.

Grupo de investidores da Oi (OIBR3) quer 'contenção de danos', diz jornal

Um grupo de cerca de 200 pequenos investidores da Itália está tentando evitar novas perdas durante a segunda recuperação judicial da Oi. As informações são do Valor Investe.

Eles adquiriram em meados de 2015 títulos da Portugal Telecom, que se juntou com a Oi em 2013.

Durante o primeiro processo de recuperação judicial da Oi, um volume de US$ 30 milhões em títulos perdeu 50% do valor de face.

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O montante restou após o haircut dos ativos, de US$ 15 milhões que começaria a ser pago em 2024.

O grupo teria enviado uma série de e-mails a um dos administradores judiciais, o escritório Wald Advogados, e o juiz responsável pelo processo, pedindo para seus créditos não serem agrupados com "investidores profissionais".

Um dos argumentos era de que a Portugal Telecom tinha investment grade à época da compra.

"Na Itália, esses títulos estavam disponíveis também para pequenos investidores [e não apenas para investidores institucionais]", disse uma fonte ao jornal.

"Somos pessoas comuns. Não somos bancos nem fundos de investimento", acrescentou.

Oi terminou maio com R$ 1,4 bilhão em caixa

A companhia fechou o mês de maio com uma cifra de R$ 1,429 bilhão em seu caixa, conforme documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (13). A cifra é R$ 137 milhões maior do que a de igual período no ano anterior.

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O documento, que se refere ao fluxo de caixa mensal da Oi, detalha o recebimento de R$ 1,026 bilhão, ao passo que os pagamentos totalizaram R$ 882 milhões, com R$ 7 milhões em investimentos em maio.

No fim de janeiro deste ano, a Oi detinha R$ 2 bilhões em caixa. Veja o fluxo mensal:

  • Janeiro/23 - R$ 2,003 bilhões
  • Fevereiro/23 - R$ 1,099 bilhão
  • Março/23 - R$ 1,399 bilhão
  • Abril/23 - R$ 1,201 bilhão
  • Maio - R$ 1,429 bilhão

Com informações de Estadão Conteúdo

Este material foi elaborado exclusivamente pelo Suno Notícias (sem nenhuma participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo nenhum tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco. Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

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