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Banco do Brasil (BBAS3): agro segue sendo desafio, diz Genial

Em novo relatório sobre o Banco do Brasil (BBAS3), a Genial fala sobre as perspectivas citadas pela empresa durante roadshows em São Paulo, e destaca os desafios enfrentados pelo banco no crédito rural.

Apesar do cenário macroeconômico desafiador, a casa reiterou recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, diante de um valuation atrativo e sólidas perspectivas de desempenho. O preço-alvo para as ações BBAS3 é de R$ 24,95.

Durante os roadshows, diz a Genial, o BB destacou que cerca de 80% do aumento na inadimplência agro no terceiro trimestre de 2024 está relacionado a créditos tomados em setembro de 2023 e não quitados nos prazos estipulados. A estrutura de pagamento em modelo bullet ? com liquidação integral no vencimento ? contribui para a concentração das inadimplências em períodos específicos.

Para 2025, o banco espera que a inadimplência estabilize no primeiro semestre e apresente redução no segundo semestre, impulsionada pela renegociação de dívidas e pela exigência de quitação para obtenção de novos financiamentos.

Além disso, produtores inadimplentes poderão arrendar suas terras, o que deve ajudar a manter a produção agrícola robusta, diz a Genial. O BB projeta um crescimento de 15% na carteira agro em 2024, acima da média de 9% do mercado brasileiro.

Os analistas afirmam também que a Selic elevada afeta negativamente a demanda por crédito, mas beneficia a receita de juros do BB. O banco utiliza sua estrutura de funding ? composta em 50% por poupança, que não acompanha os aumentos da Selic ? como um diferencial competitivo.

Essa estratégia, diz a casa, sustenta a expansão do Net Interest Income (NII) e da margem financeira (NIM), compensando a pressão sobre a carteira de crédito.

A expectativa dos analistas é de que o BBAS3 cresça a carteira de crédito em 2025 acima da média do sistema, com destaque para os segmentos de pessoa física (PF) e crédito rural. Para PF, o foco está no consignado para servidores públicos, enquanto o segmento de pessoa jurídica (PJ) deve priorizar grandes e médias empresas, devido à maior vulnerabilidade das pequenas empresas em cenários de juros altos.

Este material foi elaborado exclusivamente pelo Suno Notícias (sem nenhuma participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo nenhum tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco. Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.

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