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IPCA tem alta de 1,31% em fevereiro, ante 0,16% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil, fechou o mês de fevereiro de 2025 em alta de 1,31%, ante avanço de 0,16% em janeiro, conforme informou nesta quarta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, essa é a maior taxa para o IPCA de fevereiro em 23 anos. Ou seja: desde 2003. O número veio em linha com o consenso de mercado, que aguardava uma alta na casa de 1,30%.

Segundo o IBGE, essa é a maior taxa para o IPCA de fevereiro em 23 anos. Ou seja: desde 2003. O número veio em linha com o consenso de mercado, que aguardava uma alta na casa de 1,30%.

Com o número divulgado nesta quarta, a inflação no Brasil acumula uma alta de 5,06% em 12 meses, o que representa o maior nível desde setembro de 2023, quando o acumulado estava em 5,19%.

O resultado do IPCA de fevereiro também mostra forte aceleração frente aos 0,16% registrados em janeiro. Já em fevereiro de 2024, o IPCA teve alta de 0,83%.

Com isso, o IPCA acumulado no ano de 2025 é de 1,47%.

Todos os grupos do IPCA tiveram alta nos preços em fevereiro. Os destaques ficaram por conta de Habitação, com a alta da energia elétrica residencial, Educação, com os reajustes das mensalidades escolares e Alimentação e Bebidas, com a inflação dos alimentos.

Veja o resultado dos grupos do IPCA em fevereiro

  • Alimentação e bebidas: 0,70%;
  • Habitação: 4,44%;
  • Artigos de residência: 0,44%;
  • Vestuário: 0,00%;
  • Transportes: 0,61%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,49%;
  • Despesas pessoais: 0,13%;
  • Educação: 4,70%;
  • Comunicação: 0,17%.

A alta de 4,44% no grupo de Habitação é explicada, sobretudo, pelo avanço de 16,80% nos preços da energia elétrica residencial no período.

Este material foi elaborado exclusivamente pelo Suno Notícias (sem nenhuma participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo nenhum tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco. Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.