Braskem (BRKM5): Acionista abre o jogo sobre oferta da Apollo e ADNOC
Em novo fato relevante, a Braskem (BRKM5) confirmou ter recebido a oferta da gestora Apollo e a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi, a ADNOC, por 100% da empresa.
A proposta pela Braskem seria de R$ 47 por ação, sendo:
- R$ 20 por ação pagos em dinheiro
- R$ 20 por ação pagos com debêntures perpétuas emitidas pelos veículos adquirentes, com taxa de 4%
ao ano - R$ 7 por ação com o pagamento diferido na forma de "warrant"
"A Novonor reitera que a oferta encontra-se sob sua avaliação e ressalta que não há qualquer decisão, mesmo que preliminar, tomada a seu respeito", afirma a Novonor, em resposta à Braskem, que recebeu questionamentos da CVM sobre a falta de informações sobre o processo.
Vale lembrar que a transação da oferta da Braskem por sofrer reajustes entre a conclusão e a assinatura, podendo sofrer alteração de 4%.
Segundo a Novonor, a proposta não vinculante depende de avaliação e negociação com a Petrobras e sua efetivação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições usuais para este tipo de operação - como um processo de due diligence.
"Por fim, a Braskem reforça que não conduz eventuais negociações de seus Acionistas Novonor e Petrobras sobre a venda de suas participações acionárias", diz o fato relevante da Braskem.
Vale lembrar que a oferta foi o grande driver de alta dos papéis BRKM5 na bolsa de valores durante os últimos dias.
Nos últimos cinco dias, as ações da Braskem somam cerca de 40% de valorização.
Entenda a oferta pela Braskem
Os rumores sobre a oferta se iniciaram ainda na semana anterior, na sexta (5). A empresa negou a proposta em um primeiro momento.
"Em resposta a vossa solicitação, a Novonor informa que, desde nossas últimas manifestações e até o presente momento, não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados que implique em evolução material ou vinculante nas discussões que vem mantendo junto aos cinco Bancos detentores da alienação Fiduciária de sua participação indireta na Braskem S.A.", disse o comunicado, divulgado na ocasião.
Os ativos da empresa já estavam sendo negociados e a Braskem já havia recebido ofertas anteriormente, mas a possibilidade de o negócio ser fechado arrefeceu em meio às margens mais pressionadas nos produtos da companhia e um cenário de mercado mais avesso às transações - incluindo uma 'seca' de IPOs e de outras ofertas.
Atualmente, conforme as informações de Relação com Investidores (RI), a Novonor - o acionista controlador - detém uma fatia de 50,1% do capital social total e 38,3% do capital votante.
A Petrobras, por sua vez, detém 47% do capital total e 36,1% do capital votante.
Os demais acionistas somam uma participação de 2,9% do capital social total e 25,6% do capital votante da companhia.
O percentual de ações da Braskem que está em livre circulação no mercado (free float), assim, é de 34,95%, conforme dados atualizados do Status Invest.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.