Azul (AZUL4) emitirá R$ 600 milhões em debêntures para pagar combustível
A Azul (AZUL4) fará uma emissão de até R$ 600 milhões em debêntures simples com prazo de um ano, conforme divulgado em fato relevante no fim desta quinta-feira (1º).
Segundo o comunicado da Azul, o capital levantado com a emissão de debêntures será utilizado para pagar pelo fornecimento de combustíveis da Raízen (RAIZ4).
Serão emitidas 600 mil debêntures da Azul, com valor unitário de R$ 1 mil cada.
Azul reduz prejuízo em 10% no 1T23
De acordo com o balanço da empresa do 1T23, a empresa fechou o primeiro trimestre de 2023 com um prejuízo líquido ajustado de R$ 727,6 milhões, queda de 10% ante o 1T22. Segundo a empresa, o "resultado líquido foi ajustado por resultados não realizados de derivativos e taxa de câmbio".
Confira os principais números do balanço da Azul:
- Receita líquida total: R$ 4.478 bilhões, alta de 40,3% ante 1T22;
- Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização): R$ 1.030 bilhão, alta de 73,8% ante 1T22;
- Resultado líquido ajustado: Prejuízo de R$ 727,6 milhões, queda de 10% ante 1T22;
BTG corta AZUL4
Em novo parecer sobre as companhias aéreas, os analistas do BTG Pactual rebaixaram suas recomendações para a Gol (GOLL4) e a Azul, mantendo agora ambas as companhias com recomendação neutra.
O preço-alvo passou a ser de R$ 20 para as ações da Azul e de R$ 10 para as ações da Gol.
As ações fecharam em alta do Ibovespa: Azul avançou 6,2% e Gol subiu 2,76%.
"Muitas empresas adotaram programas rígidos de gestão de responsabilidades durante a pandemia.
Gol e Azul acabam de anunciar grandes reestruturações de dívidas, ambas implicando algum tipo de
diluição de capital, enquanto a LATAM passou por um longo processo de Chapter 11[recuperação judicial nos EUA]. Copa e A Volaris foi a única empresa sem grandes reestruturações de dívidas, principalmente devido A alavancagem financeira historicamente conservadora da Copa enquanto o Volaris se beneficiava do setor consolidação no México, acelerando a transição para o ambiente pós-pandemia", diz a casa.
"Mudamos temporariamente nossas preferências setoriais e agora privilegiamos players internacionais
(Copa, LATAM e Volaris são todos BUYs) vis-à-vis nomes nacionais (Gol e Azul agora neutras)", completaram os analistas do BTG.
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