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Radar: Tim (TIMS3) pagará JCP milionário, Americanas (AMER3) chama crise de fraude e Magazine Luiza (MGLU3) fecha em queda no Ibovespa

14/06/2023 00h41Atualizada em 15/06/2023 11h36

A Tim (TIMS3) pagará uma cifra de R$ 290 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, conforme divulgado pela companhia nesta terça-feira (13).

O valor dos proventos por ação será de R$ 0,11 por ação da Tim, que serão pagos em 25 de julho deste ano.

Apenas os investidores com ações da Tim no dia 22 de junho terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 23 de junho, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem referência ao exercício de 2023.

JCP da Tim

  • Valor total: R$ 290 milhões
  • Valor por ação: R$ 0,119795497
  • Data de corte: 22 de junho
  • Data do pagamento: 25 de julho
  • Rendimento (dividend yield): 1%

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,10182617245 por ação.

No pregão de hoje, a cotação das ações TIMS3 sobe 0,13%, a R$ 14,86. No ano, o papel acumula uma valorização de 24%.

Além de Tim, confira outros destaques desta terça-feira:

Americanas (AMER3) decidiu chamar crise de fraude após documentos apresentados, diz diretor-presidente

  • O atual diretor-presidente da Americanas (AMER3), Leonardo Coelho, disse nesta terça-feira, 13, na CPI da Americanas, que acontece na Câmara dos Deputados, que neste dia a companhia decidiu chamar a crise de fraude, em virtude dos documentos apresentados pelos seus administradores judiciais. "A fraude da Americanas é uma fraude de resultados", comentou.
  • Ao mostrar documentos, submetidos à CPI, ele mostrou que a companhia inflava seus resultados, mas como eles não apareciam no caixa, tinham de ser descontados de alguma forma: daí o uso de contratos fraudados de verbas de publicidade serem abatidos da "conta fornecedores".

Quais teriam sido as fraudes praticadas na Americanas?

  • A diretoria da Americanas divulgou hoje (13) a existência de 3 novas fraudes em seus balanços. A fraude principal, que está estimada em cerca de R$ 18,4 bilhões, se refere à omissão de passivos nos balanços das operações de risco sacado.
  • Após apuração interna, e segundo reportagem de Malu Gaspar, do jornal O Globo, o rombo da Americanas aumenta para R$ 45,9 bilhões em meio às fraudes que teriam sido descobertas, mas com as investigações ainda em andamento que podem trazer novidades mais adiante.
  • Uma das fraudes contábeis que teriam sido praticadas na Americanas dizem respeito a R$ 21,7 bilhões em contratos de verba de propaganda cooperada e instrumentos similares (VPC) que nem sequer existiram.
  • O relatório apresentado pelos assessores identificou diversos desses contratos VPC, que são incentivos comerciais comumente usados entre empresas de varejo, mas que no caso da Americanas teriam sido artificialmente criados para melhorar os resultados operacionais da companhia como redutores de custo, mas sem efetiva contratação com fornecedores.
  • Em outras palavras, o intuito seria criar a possibilidade de que a Americanas movimentasse quantias de dinheiro sem que tivessem de fato um lastro real, gerando de forma artificial maiores resultados para a companhia. Por consequência, isso também teria inflado os valores destinados ao bônus da diretoria da Americanas.
  • Além disso, segundo comunicado divulgado pela Americanas, se constatou que a diretoria anterior teria contratado uma série de financiamentos nos quais a varejista é devedora das instituições financeiras, mas sem as devidas aprovações dos sócios.
  • Esses financiamentos que o relatório da Americanas aponta teriam sido inadequadamente contabilizadas no balanço patrimonial da empresa de 30 de setembro de 2022 na conta fornecedores, com operações de financiamento de capital de giro que está na casa dos R$ 2,2 bilhões, em números preliminares e não auditados.

Magazine Luiza (MGLU3) fecha em queda no Ibovespa. O que aconteceu com a varejista hoje?

  • As ações da Magazine Luiza (MGLU3) fecharam em queda nesta terça-feira (13) no Ibovespa. Os papéis da empresa chamaram a atenção ao anotar recuo de 5,05%, cotados a R$ 3,76. Hoje o principal índice da B3 encerrou o dia em baixa de 0,51%, aos 116.742,71 pontos, interrompendo uma série de sete altas seguidas, numa sessão de realização de lucros.
  • No mês, a desvalorização dos papéis do Magazine Luiza chegam a 7,39%.
  • As empresas que registraram maiores perdas no Ibovespa foram as mais sensíveis a economia domésticas como CVC (CVCB3), queda de 6,90%, Lojas Renner (LREN3), que cedeu 5,78%, Méliuz (CASH3), baixa de 5,13% e Gol (GOLL4), recuo de 5,03%.
  • As ações do Magazine Luiza, que chegaram a abrir em alta na manhã desta terça, perderam a força em meio a esse movimento de realização de lucros, que se intensificou no início da tarde no pregão de hoje.
  • O avanço dos juros futuros levou a quedas das ações do varejo, turismo e serviços, ligadas à economia local. "Juros futuros sobem também em movimento de realização após fortes quedas nos últimos dias devido a dados melhores de inflação e expectativa de queda de juros nos próximos meses pelo Copom", explica Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador da Eu Me Banco.
  • Para Felipe Moura, analista da Finacap Investimentos, a alta de juros trouxe o movimento inverso nas ações, como ocorreu hoje com o Magazine Luiza. "Sempre que vemos uma alta mais forte dos juros tem um movimento inverso nas ações, e isso foi o que aconteceu hoje, além do movimento de realização de preços. Como tivemos sete pregões consecutivos de alta, o que vimos hoje é mais uma realização dos lucros do que uma mudança fundamental."
  • Por outro lado, a varejista Americanas (AMER3) ficou entre as maiores altas do Ibovespa após a empresa divulgar que assessores jurídicos apontaram que houve de fato fraudes na companhia em relação à antiga diretoria.

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4): ações caem nesta terça; veja motivos

  • As ações preferenciais de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) fecharam em queda nesta terça-feira (13), em um dia em que analistas de mercado definem como de realização de lucros. O avanço do petróleo também ajuda a pressionar os papéis dessas companhias.
  • No fechamento, os papéis da Azul recuaram 4,43%, a R$ 18,36. Na semana, as ações caem mais de 7%.
  • Já as ações da Gol caíram 5,03%, a R$ 10,00, no fim do pregão desta terça.
  • "Com a alta de quase 3% do petróleo, naturalmente as companhias aéreas como Gol e Azul sofrem um pouco mais, mesmo com o câmbio em queda. As curvas de juros subindo agora mais para a tarde, sobretudo as pontas mais longas, também penalizam um pouco as ações, dado que são empresas que possuem um endividamento relevante em seu balanço", disse Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.
  • Ele lembrou a entrevista dada pelo CEO da Azul, John Rodgerson, à Folha de São Paulo no último domingo (11), na qual o executivo reforça que os gastos com combustíveis representam 45% do total de custos da empresa, mas que enxerga boa vontade por parte do governo em dialogar com as companhias do setor.
  • Além da alta do petróleo, a queda entre as aéreas também se justifica pela realização de lucros após as altas recentes. "Isso ocorre porque o combustível é um dos principais custos das companhias, que acabam sendo prejudicadas com essa alta", acrescentou Leandro Petrokas, diretor de research, mestre em Finanças e sócio da Quantzed.
  • Há uma semana, os analistas do Citi elevaram o preço-alvo para as ações da Azule Gol negociadas na Bolsa de Nova York (Nyse), o que fez com que os papéis das duas empresas disparassem.
  • Os analistas Stephen Trent, Filipe Nielsen e Jay Singh elevaram o preço-alvo para os ADRs da Azul de US$ 17,00 para US$ 20,50 e os da Gol de US$ 6,75 para US$ 7,75. Em ambos os casos, eles reiteraram a recomendação de compra.
  • No relatório, a equipe do Citi ressaltou que a demanda por passagens das companhias aéreas brasileiras continua em crescimento, além da receita por assento, que permanece próxima a níveis recorde. Os analistas enxergam, ainda, que as pressões cambiais e os custos com combustíveis parecem estar diminuindo.
  • Ainda no relatório, o banco alertou para a alavancagem financeira das companhias, o que pode ser um gatilho importante para as ações, caso as empresas não consigam avançar nos planos de redução de dívida.

IRDM11 tem maior queda do mês, XPML11 cai e IFIX anota 4ª alta seguida

  • O IFIX encerrou o pregão de hoje (12) com uma alta de 0,11%, atingindo a marca de 3.051,11 pontos. Durante o dia, o índice oscilou entre a máxima de 3.052,10 pontos e a mínima de 3.047,57 pontos. Esses números refletem o desempenho médio dos principais fundos de investimentos imobiliários negociados na B3.
  • O fundo imobiliário IRDM11 teve sua maior queda do mês de junho, com recuo de 1,51%, enquanto o FII XPML11 recuou 0,14%. Já o IFIX hoje teve a sua 4ª alta seguida.
  • Entre as maiores altas do IFIX, destaca-se o fundo BLMG11, que registrou um ganho expressivo de 3,23%. Em seguida, temos o BRCO11, com um aumento de 2,73%. Outros fundos que apresentaram valorização foram o MORE11 (+2,03%), XPSF11 (+1,96%) e SNFF11 (+1,84%).
  • No entanto, também houve fundos que tiveram queda no dia de hoje. O VSLH11 foi o destaque negativo, com uma baixa de 2,79%. Em seguida, encontramos o TGAR11 (-1,22%), TORD11 (-1,01%), HCTR11 (-1,01%) e CARE11 (-1,00%).
  • Apesar das oscilações, é importante ressaltar que o desempenho do IFIX é uma forma de acompanhar a rentabilidade dos fundos imobiliários ao longo do tempo. Essa referência possibilita a comparação da performance desses ativos com o desempenho das ações da bolsa, representadas pelo Ibovespa. Confira abaixo as cinco maiores altas e baixas do IFIX no dia de hoje.

Maiores altas do IFIX

  • BLMG11: +3,23%
  • BRCO11: +2,73%
  • MORE11: +2,03%
  • XPSF11: +1,96%
  • SNFF11: +1,84%

Maiores baixas

  • VSLH11: -2,79%
  • TGAR11: -1,22%
  • TORD11: -1,01%
  • HCTR11: -1,01%
  • CARE11: -1,00%
  • Essas informações são relevantes para investidores que buscam acompanhar o mercado de fundos imobiliários e analisar seu potencial de rentabilidade. É fundamental estar atento às movimentações dos fundos e acompanhar de perto as tendências do setor para tomar decisões embasadas e estratégicas.
  • No cenário atual, é importante lembrar que o mercado financeiro está sujeito a flutuações, e os resultados passados não garantem rendimentos futuros. Por isso, é fundamental analisar cuidadosamente cada investimento, inclusive para os FIIs do IFIX, levando em consideração seu perfil e objetivos financeiros.

Primeiro Fiagro híbrido do Brasil anuncia dividendos com retorno de 15,3% ao ano; veja qual

  • O Fiagro da Suno Asset, SNAG11, anunciou um novo pagamento de dividendos para o mês de junho, no valor de R$ 1,20 por cota.
  • O novo pagamento de dividendos do SNAG11 será realizado em 23 de junho, sendo destinado aos investidores posicionados no fundo até o encerramento do pregão da próxima quinta-feira (15).
  • Os rendimentos do SNAG11 tiveram um aumento de 13,2% em comparação com o valor pago no mês anterior - em maio o fundo distribuiu R$ 1,06 por cota em dividendos.
  • O novo valor corresponde a um retorno mensal de 1,19%, levando em conta a cotação base de R$ 100,50. Em termos anualizados, esse dividend yield é de 15,31%.
  • Para os investidores que têm dúvidas de como receber dividendos de Fiagro, como do SNAG11, somente terão os valores creditados na conta da corretora aqueles que tiverem cotas do fundo até o final da data de corte, ou seja, 15 de junho.
  • A partir do dia 16 de junho as cotas do fundo SNAG11 serão negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3) sem direito ao recebimento de proventos.
  • A grande vantagem para o investidor desse tipo de fundo é que os dividendos pagos por eles são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, de forma semelhante ao que ocorre com os FIIs, por exemplo.
  • Com esse novo pagamento, o SNAG11 acumula uma distribuição de R$ 9,92 por cota no intervalo de 1 ano. Cabe lembrar que o Suno Agro foi lançado ao mercado em agosto de 2022. Sendo assim, ele fez somente 10 anúncios de dividendos até o momento.
  • O SNAG11 é o primeiro Fiagro híbrido do Brasil, e foi criado a partir de uma parceria com a Boa Safra (SOJA3). Até o final de maio, o fundo registrava 40.393 investidores.

Selic: BTG reforça possibilidade de corte dos juros em agosto; entenda os motivos

  • O resultado do PIB no primeiro trimestre de 2023 superou as expectativas, diz o BTG Pactual, que atualizou a projeção do seu crescimento de 1,2% para 1,9%. O banco também enfatizou que o ciclo de corte da Selic pode começar na reunião do Copom em agosto. O próximo encontro do comitê do Banco Central acontece na próxima semana, nos dias 20 e 21. Além disso, o banco sinalizou uma potencial valorização do real.
  • Apesar do bom desempenho, Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG, faz alertas sobre a composição do PIB ao argumentar sobre a conjuntura da economia para embasar o corte de juros da Selic. "Esperávamos um crescimento de 1,1% no 1º Tri deste ano, mas o crescimento foi de 1,9%, puxado por um significativo crescimento de 21,6% do agronegócio", diz ele. Um ponto importante é que a composição do crescimento não foi favorável, pois o investimento contraiu e o consumo ficou praticamente estável. Contudo, no contexto atual de política monetária restritiva, esse resultado fraco da demanda é uma notícia positiva."
  • Ele prossegue: "Esse forte crescimento no início do ano, mesmo que temporário, nos levou a rever a projeção de crescimento do PIB de 2023 para 1,9%, sem alteração do crescimento do próximo ano, que fica em 0,7%, em decorrência do efeito das taxas de juros ainda muito elevadas. Para que o crescimento de 2024 seja mais robusto, será necessário um corte das taxas de juros pelo Banco Central em uma magnitude maior do que a indicada pelos economistas na pesquisa Focus do Banco Central", complementa Mansueto em relatório.

Da Tim a Magazine Luiza, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.