Confira o desempenho das 3 ações mais indicadas em fevereiro
As ações da Suzano apresentaram o melhor resultado entre as principais recomendações monitoradas pelo UOL Economia+ em fevereiro, considerando um universo de oito bancos e corretoras. Os papéis da Vale também se destacaram.
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Veja o desempenho das ações mais indicadas no mês passado*:
- 1) Suzano (17,9%): Anunciou um lucro líquido de quase R$ 6 bilhões no quarto trimestre de 2020, com forte alta em relação ao ganho de R$ 1,17 bilhão apurado um ano antes.
- 2) Vale (7,5%): Contabilizou um lucro líquido de R$ 4,8 bilhões nos três últimos meses de 2020, revertendo o prejuízo de R$ 6,4 bilhões registrado em igual período do ano anterior.
- 3) Petrobras PN (-16,7%): Às voltas com a indicação de um novo presidente, a estatal divulgou um lucro líquido recorde de quase R$ 60 bilhões no quarto trimestre de 2020, ante R$ 8,15 bilhões apurados 12 meses antes.
*Levantamento feito com base nas carteiras recomendadas pelas seguintes instituições: Ágora Investimentos, BB Investimentos, BTG Pactual, Guide Investimentos, Mirae Asset Corretora, Necton Investimentos, Planner Corretora e Santander Corretora.
Ações da Suzano disparam em fevereiro
Com quatro recomendações em fevereiro —incluindo as estreias nas carteiras selecionadas pela Mirae Asset Corretora e Necton Investimentos—, as ações da Suzano figuraram em metade dos portfólios analisados pelo UOL Economia+ no período.
Os papéis da companhia, uma das maiores produtoras integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina, acumularam alta de quase 18% no mês passado, liderando com folga o ranking de desempenho entre as principais indicações das instituições monitoradas.
No mesmo intervalo, o principal índice da B3 (Ibovespa) registrou queda de 4,4%.
No início de fevereiro, a Suzano divulgou um lucro líquido de quase R$ 6 bilhões, com forte alta em relação ao ganho de R$ 1,17 bilhão apurado um ano antes. Ao longo do intervalo, um dos focos de atenção dos especialistas foi o cenário favorável para a alta nos preços da celulose nos próximos meses.
Vale fecha segundo mês no azul
Após uma leve valorização de 0,6% em janeiro, as ações da Vale tiveram ganho de 7,5% no mês seguinte. Quase uma unanimidade entre os analistas, presente em sete das oito carteiras recomendadas em fevereiro, a mineradora divulgou seu balanço de 2020 no fim da semana passada.
O resultado do quarto trimestre foi um lucro líquido de R$ 4,8 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 6,4 bilhões contabilizado em igual período de 2019. Outro destaque ficou por conta do anúncio de remuneração aos acionistas, que totalizou o equivalente a US$ 4 bilhões, segundo cálculos da Ágora Corretora.
O comunicado da Vale informa que o valor bruto dos proventos será de R$ 4,2623 por ação, com pagamento previsto para 15 de março.
Petrobras tem forte oscilação
Fortemente pressionadas no fim de fevereiro, com a indicação de um novo presidente para companhia feita diretamente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), as ações da Petrobras terminaram o mês com perdas expressivas.
Os papéis preferenciais (PNs) da estatal, que receberam cinco indicações de compra no mês passado, tiveram desvalorização de 16,7% no intervalo.
Em meio à turbulência, a petrolífera divulgou no dia 24 de fevereiro um lucro líquido recorde de quase R$ 60 bilhões no quarto trimestre de 2020, ante R$ 8,15 bilhões anunciados em igual intervalo do ano anterior. O desempenho representou o maior ganho trimestral já contabilizado por uma companhia listada na B3 em todos os tempos, segundo a empresa de informações financeiras Economatica.
Questionado pela Justiça Federal de Minas Gerais sobre a intenção de trocar o comando da Petrobras, o governo respondeu —via AGU (Advocacia-Geral da União)— que não vê nenhuma irregularidade na indicação do general Joaquim Silva e Luna para o lugar de Roberto Castello Branco, mudança que passará ainda por assembleia de acionistas.
E enquanto o mercado acompanha os desdobramentos da sucessão na presidência da estatal, os especialistas seguem na expectativa quanto à próxima reunião da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e parceiros), prevista para amanhã (4). O encontro irá discutir os níveis de produção do grupo, o que deve influenciar os preços no mercado internacional.
Vale lembrar que a decisão do presidente Bolsonaro de mudar o principal executivo da Petrobras foi uma reação ao anúncio, por parte da empresa, de reajustes nos preços do diesel (15%) e da gasolina (10%) no fim de fevereiro. Nesta semana, a companhia divulgou novos aumentos, que entraram em vigor ontem (2)- também criticados por Bolsonaro.
Os códigos e preços das ações citadas nesta reportagem podem ser conferidos na página de cotações do UOL Economia.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
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