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Petrobras volta a ser queridinha dos analistas nesta semana; veja por quê

Márcio Anaya

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/06/2021 04h00

Após um período de ausência, as ações preferenciais (PNs) da Petrobras voltaram a figurar entre os destaques escolhidos por analistas de sete corretoras. Pela segunda semana consecutiva, os papéis da empresa integram a lista de mais recomendadas, com duas indicações de investimento, segundo monitoramento feito pelo UOL Economia+.

Além da companhia, um setor ganhou destaque entre as carteiras das corretoras monitoradas. Confira abaixo que setor é esse, e entenda por que a Petrobras ainda é a queridinha dos analistas.

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Por que Petrobras é destaque?

Um dos principais focos de atenção dos especialistas é quanto à venda de ativos por parte da estatal. Nesta semana, a companhia reiterou sua intenção de alienar a participação acionária detida na petroquímica Braskem, como parte do planejamento estratégico 2021-2025.

A empresa ponderou, no entanto, que não existe ainda qualquer decisão sobre o modelo de venda e que o negócio depende da contratação de uma assessoria financeira especializada.

No início do mês, a Petrobras fez outro comunicado anunciando o início do processo de venda da sua fatia na Deten Química, localizada em Camaçari (BA). O desinvestimento na unidade —especializada em insumos para a produção de detergentes biodegradáveis— terá o Banco Santander como assessor financeiro exclusivo, segundo comunicado da companhia.

Semanas atrás, a Reuters noticiou que a gigante de petróleo pretende se desfazer ainda neste ano da totalidade da participação remanescente na BR Distribuidora. A operação é estimada em mais de R$ 8 bilhões.

Comércio ganha espaço nas carteiras

A análise setorial dos portfólios recomendados de ações mostra que o comércio ganhou o reforço de Lojas Americanas e Magazine Luiza nesta semana. As ações das companhias foram incluídas nas indicações feitas pela Guide Investimentos e Mirae Asset Corretora, respectivamente. Outra representante do segmento é a Via (ex-Via Varejo, dona da Casas Bahia), que se manteve na seleção divulgada pela Terra Investimentos.

No caso da Americanas, a Guide destaca em relatório, entre outros fatores, o horizonte positivo derivado da possível fusão com a B2W. Em fevereiro, as empresas anunciaram estudos para avaliar uma potencial combinação dos negócios, com o objetivo de "maximizar a experiência do cliente em uma nova jornada de criação de valor".

Para a Guide, as ações da Americanas estão descontadas e se beneficiam tanto com a operação quanto com o cenário de possível reabertura maior do comércio --limitado atualmente em função da pandemia--, o que abriria espaço para uma aceleração das vendas físicas.

Dados recentes do segmento também estão no radar. No último dia 8, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que sete das oito atividades que integram o varejo registraram avanços em abril, na comparação com igual período do ano passado.

Confira outros destaques e as carteiras completas de ações recomendadas nesta semana. Os códigos e preços dos papéis podem ser conferidos na página de cotações do UOL Economia.

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