Ações da Natura sobem 5,45% após apresentação de estratégia a acionistas
As ações da Natura (NTCO3) subiram 5,45% até as 14h30, chegando a R$ 16,07. É a maior alta do dia. O resultado ocorre após a empresa apresentar para acionistas ontem (9), em Nova York, uma atualização da estratégia e mostrar as perspectivas da empresa.
A fabricante disse aos acionistas que a dinâmica de resultados desafiadores deve continuar no curto prazo. Mas acrescentou que as tendências são positivas para a marca Avon na América Latina e para a The Body Shop, que está trabalhando para melhorar o desempenho de lojas físicas e do comércio eletrônico.
A ideia é rejuvenescer a marca com produtos de refil e retomar o conceito de loja "Workshop", com experimentação de produtos pelos clientes e consultorias sobre autocuidado — o que foi criado antes da pandemia e pausado durante os lockdowns.
A companhia também disse que está otimista com a entrada da marca Aesop com lojas físicas na China no segundo semestre, uma vez que os chineses são a maior parte da base de clientes da marca.
Na semana passada, o balanço da Natura mostrou um desempenho fraco no primeiro trimestre deste ano. ouve prejuízo líquido 314% mais alto que no primeiro trimestre de 2021, chegando a R$ 643 milhões. A receita caiu 12,7%, para R$ 8,3 bilhões. Com isso, as ações chegaram a cair mais de 3,5%.
E vale a pena comprar as ações?
Leia abaixo a análise de especialistas voltada a assinantes:
Em relatório, o banco BTG apontou que não houve novidades no "Investor Day", nome do evento realizado em Nova York, mas há oportunidades.
"No geral, embora o Investor Day não tenha trazido grandes anúncios, apreciamos os sinais positivos da digitalização e vemos oportunidades de vendas cruzadas e redução de custos por meio da integração da Avon, o que poderia gerar valor", afirma o BTG, em relatório. O banco aposta em compra, com preço alvo em R$ 70.
A Messem, empresa de agentes autônomos de investimentos, mantém a recomendação de compra. Afirma que a empresa reestruturará a Avon com sucesso, embora no curto prazo o cenário ainda seja ruim.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
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