De olho no leilão da Rio-Valadares, Ecorodovias tem alta na Bolsa

A notícia de que o leilão do sistema Rio-Valadares, com 727 quilômetros de rodovias entre o Rio de Janeiro e Governador Valadares (MG), teve apenas uma empresa interessada — a Ecorodovias (ECOR3) — faz as ações da empresa subirem hoje 4,69%, para R$ 6,47 por volta das 12h40 (horário de Brasília).
O leilão será na sexta-feira (20), às 14h, e o contrato prevê 30 anos de concessão com investimentos em 303,22 quilômetros para obras de duplicação e 255,23 quilômetros para faixas adicionais. A estrada terá o sistema free flow de pagamento eletrônico de tarifa, sem as praças físicas de cobrança. O fluxo é livre e o pagamento é proporcional à quantidade de quilômetros rodados, aferidos por radar.
E isso torna a ação da Ecorodovias (ECOR3) uma boa compra no momento? Confira o que dizem os especialistas ouvidos pelo UOL.
Segundo o BTG, vale sim comprar ações da Ecorodovias (ECOR3). Para o banco, aplicar na companhia — que administra rodovias como o corredor Ayrton Senna e Carvalho Pinto, e a Rodovia dos Imigrantes (SP 160) — é uma boa, apesar de os números consolidados de tráfego para abril terem ficado em linha com o mesmo período de 2021.
"O desempenho do tráfego anual da Ecorodovias ainda sofre influência negativa da retirada da Ecovia Caminho do Mar e das concessões da Ecocataratas, que expiraram no final de novembro", declara o banco, em relatório sobre a empresa.
Apesar disso, o BTG espera um desempenho de tráfego "sólido" ao longo do ano, com um aumento em relação a 2021 de aproximadamente 6%.
O risco é que a Ecorodovias depende de regulamentação para crescer. Nesse sentido, o leilão da Rio-Valadares é benéfico.
Com recomendação também de compra das ações, o banco Safra tem preço-alvo de R$ 20,30 para a empresa. O XP, porém, acha que a ação está muito cara e por isso a recomendação é neutra: quem tem deve manter a ação; e quem não tem, não deve comprar.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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