Ações da fabricante de motores Weg estão caindo; por que e o que fazer?

A fabricante de motores elétricos Weg (WEGE3) está entre as ações mais desvalorizadas nesta quinta-feira (19). Às 14h30 (horário de Brasília), a perda era de 2,91%, com o papel cotado a R$ 25,66. No ano, entretanto, a queda beira os 20%.
No final de abril, a Weg reportou um lucro líquido de R$ 943,9 milhões no primeiro trimestre de 2022 — um crescimento de 23,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita da companhia cresceu 34,5%, para R$ 6,83 bilhões.
Se o resultado foi bom, por que as ações estão caindo? Vale a pena investir na Weg? Confira abaixo o que dizem os especialistas consultados pelo UOL.
O mercado esperava um resultado melhor para o primeiro trimestre da Weg neste ano. Os analistas dizem que a companhia sofreu muito com pressão de custos vinda de matérias-primas mais caras.
Mas o problema, segundo Marcio Loréga, analista do do PagBank, é algo que envolve todo o setor de motores elétricos.
"Lá fora as empresas voltadas à energia limpa também estão sendo questionadas: o quão caro ela ainda é?", diz ele. Por isso, os investidores ainda ficam na energia não renovável, por ser mais barata e acessível a mais pessoas.
O dólar caindo também prejudica a empresa, de acordo com Pedro Galdi, da Mirae Asset. A catarinense Weg concorre mundialmente com a Siemens e ABB, e tem 4% do mercado mundial de motores elétricos.
Por ser tão internacionalizada, a empresa sente a queda hoje de 1,92% na moeda americana em relação ao real (às 14h30 de Brasília).
O que fazer com as ações da Weg?
O Citi tem recomendação de compra para papéis da Weg, com preço-alvo em R$ 44.
O BTG, porém, tem recomendação neutra — ou seja, quem tem a ação não deve vendê-la e nem adquirir mais ativos; e quem não tem, não deve comprar. O sobe e desce dos preços de produtos básicos (commodities) prejudica a empresa, na visão do banco, pois eles são matéria-prima para a fabricação dos motores.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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