Hapvida tem alta acima de 5%; há espaço para maior valorização?

Com alta de 5,11%, as ações da operadora de saúde Hapvida (HAPV3) registravam a maior alta até as 14h30 desta quarta-feira (8), cotadas a R$ 6,17.
No relatório divulgado pelo banco americano Citi, a instituição recomenda a compra do ativo, mas corta o preço alvo de R$ 14 para R$ 10, diminuindo a perspectiva de valorização. Para o Citi, a empresa tem boas chances de lucros no longo prazo, com a diminuição da inflação de custos de materiais e das contas de internações da covid-19, por isso a recomendação de compra continua.
O banco, porém, decidiu cortar a estimativa de valorização da ação pois existe uma previsão de sinistralidade mais alta — ou seja, as pessoas devem continuar a usar mais os serviços médicos nessa fase com diminuição do distanciamento social, o que compromete a lucratividade da Hapvida.
Outro risco do ativo, segundo o BTG, é o julgamento no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) do rol de procedimentos cobertos pelos seguros-saúde. A ação questiona se o conjunto de procedimentos que as empresas precisam cobrir deve ter caráter exemplificativo — dentro do rol de procedimentos — ou taxativo, seguindo os procedimentos indicados pelo médico que acompanha o usuário, mesmo que não previstos no rol.
A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), contudo, diz que, se o rol continuar exemplificativo, isso pode tornar inviável o acesso a um plano de saúde e colocar "a continuidade da saúde suplementar no Brasil em xeque".
Confira abaixo a análise dos especialistas, em espaço reservado aos assinantes.
E vale mesmo a pena comprar a ação?
Para quem tem planos a longo prazo, sim, segundo o Citi.
Além disso, a ação está barata, segundo Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
Para o BTG, também é uma boa compra, principalmente por conta do reajuste recorde de 15,5% que os convênios foram liberados a aplicar.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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