Ação da Eletrobras sobe 4%, à espera da definição do preço na privatização
As ações da Eletrobras (ELET3) registravam a maior alta na Bolsa hoje, por volta das 15h50, com valorização de 3,92%, a R$ 43,79. A empresa define nesta quinta-feira (9), junto com bancos e fundos de investimento, o preço da ação na "megaoferta" de segunda-feira (13), quando a privatização da estatal será concretizada. A expectativa é que a oferta movimente até R$ 35 bilhões.
"A Eletrobras sobe pela segunda sessão seguida, à espera da precificação da oferta de ações para a privatização", diz Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
Veja abaixo se vale a pena comprar a ação agora.
A companhia oferta ao mercado 627,7 milhões de ações ordinárias, enquanto o braço de participações em empresas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDESPar) oferece 69,8 milhões de papéis em operação secundária.
Investidores institucionais e pessoas físicas interessadas em usar o FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) teriam se comprometido a aplicar mais de R$ 60 bilhões na oferta de ações, segundo divulgou a imprensa especializada hoje. O valor, se confirmado, é mais de duas vezes o total requerido para que a capitalização seja bem-sucedida.
Vale a pena comprar Eletrobras agora?
A corretora Terra diz acreditar que sim. "A oferta e a diminuição da participação governamental serão positivas para a empresa e para o setor de energia elétrica a longo prazo", diz Chinchila.
Os potenciais ganhos operacionais, financeiros, com melhor gestão de portfólio, e de governança após o processo podem ser atraentes para o investidor, segundo a Terra, que tem preço alvo de R$ 60 em 12 meses para a ação.
O BTG também acredita em compra, com valorização de até R$ 68.
Mas é bom lembrar que o consórcio que participa da oferta de ações inclui praticamente todos os grandes bancos que atuam no país. É natural que muitos deles, então, recomendem a aplicação.
"Vale fazer a compra se for pelo FGTS. Para entrar agora, só se o investidor vislumbrar o retorno para longo prazo", diz Pedro Galdi, analista da Mirae Asset.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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