Quase todas as empresas estão caindo na Bolsa hoje; o que fazer com a ação?
Quase todas as ações do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, operavam em queda na manhã desta segunda-feira (13). Por volta do meio-dia, algumas ações passaram a subir. Às 13h, o Ibovespa tinha desvalorização de 2,97%, a 102.345 pontos. A queda mais expressiva era a da companhia área Gol (GOLL4), que tombava 12,74%, para R$ 10,14. O mercado era afetado por dados sobre a inflação nos Estados Unidos, que intensificaram temores de juros mais altos e até de recessão.
Com quase tudo em queda, o que fazer com as ações? É hora de manter ou vender para não perder mais? Os recuos criam oportunidades de compra a preços baixos? Veja abaixo o que dizem especialistas.
O que fazer com as ações?
É a hora de manter a calma. Se você consegue segurar seus nervos, é uma boa oportunidade de aproveitar e ir às compras, dizem analistas.
"A orientação para esses momentos é ter extrema cautela. Vale comprar ações em parcelas, com foco em ativos que não dependam tanto de um ciclo de crescimento global, como energia elétrica, saneamento e concessões", diz Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
Pedro Serra, chefe de pesquisas da Ativa Investimentos, recomenda comprar e esperar, pensando em longo prazo.
"Até as eleições, a Bolsa vai andar meio de lado, com quedas e altas sucessivas. Não acredito que vá cair muito porque as ações já estão muito baratas, descontadas. Então não acredito que caia abaixo dos 100 mil pontos", afirma.
Para Serra, o que ajuda a Bolsa é que ela é muito baseada em produtos básicos, as commodities: carnes, minério, celulose, petróleo etc. E esses ativos, segundo Serra, têm uma força maior para enfrentar tempos de inflação. Por isso, são boas chances de compra.
Ele também recomenda as ações de shoppings e de marcas ligadas ao consumo de pessoas de alta renda, que são bem resistentes a tempos de preços em alta.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
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