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Invisto para me aposentar em 23 anos; como não perder tudo com a inflação?

Está investindo para se aposentar? Veja onde aplicar o seu dinheiro para fugir da inflação - Getty Images/iStockphoto
Está investindo para se aposentar? Veja onde aplicar o seu dinheiro para fugir da inflação Imagem: Getty Images/iStockphoto

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/06/2022 04h00

Investe para a sua aposentadoria, com um horizonte de mais de 20 anos? Onde aplicar o seu dinheiro para fugir da inflação e proteger o seu poder de compra lá na frente? No Papo com Especialista, programa ao vivo do UOL, a planejadora financeira e investidora Viviane Ferreira mostra alguns títulos públicos e privados apropriados para este objetivo, para além da previdência privada tradicional.

"É fundamental que boa parte desse investimento tenha proteção da inflação, para que a sua aposentadoria dê certo lá na frente", afirma.

Leia a explicação dela e assista abaixo ao trecho do programa. O Papo com Especialista é um tira-dúvidas sobre investimentos exclusivo para assinantes e é transmitido quinzenalmente, às quintas-feiras, das 15h às 16h.

Tesouro IPCA+ é opção excelente

Para Viviane, neste caso, investir em títulos do Tesouro IPCA+ é uma "opção excelente". "Ao investir agora, você já trava a rentabilidade contratada, que é a do IPCA do período mais o bônus fixo", diz. O Tesouro IPCA+ é um título público, emitido pelo Tesouro Direto.

Por exemplo, na plataforma do Tesouro Direto, um título do Tesouro IPCA+ 2045 paga a inflação do período (23 anos) mais 5,74% ao ano. "Você já trava essa rentabilidade por todos esses anos. É uma taxa interessante", afirma.

Segundo ela, esse mesmo tipo de título estava sendo vendido há dois anos, pagando IPCA mais 3% ao ano. Vale ressaltar que as condições de investimentos citadas aqui são referentes ao dia 2 de junho. As taxas podem variar de um dia para o outro.

Títulos privados têm mais risco

Existem outros tipos de investimento que protegem o seu dinheiro da inflação no longo prazo. São os títulos privados.

Segundo Viviane, são títulos emitidos por bancos e instituições financeiras e ligados ao IPCA+, como CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) e CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), isentos de Imposto de Renda.

Para o longo prazo, outros títulos indicados são as debêntures, estas emitidas por empresas privadas.

"As debêntures são títulos emitidos por empresas privadas para captar dinheiro no mercado diretamente com o investidor. Já as debêntures incentivadas são isentas de Imposto de Renda, e são incentivadas porque são de setores da economia ligados à infraestrutura. Para o governo incentivar esse tipo de desenvolvimento, ele isentou essas debêntures de pagar o Imposto de Renda", diz.

Por serem empresas privadas, o risco para o investidor é maior, pois elas não têm a mesma segurança que o governo dá. Por isso, elas precisam pagar uma rentabilidade maior.
Viviane Ferreira, planejadora financeira e investidora

Viviane diz, no entanto, que o investidor deve sempre analisar os emissores desses títulos, checando até sua classificação de segurança.

Papo com Especialista é quinzenal

O programa Papo com Especialista é transmitido às quintas-feiras, quinzenalmente, das 15h às 16h, na página inicial do UOL, no UOL Economia e no UOL Investimentos, e é exclusivo para assinantes. Reveja programas anteriores aqui.

Você pode enviar perguntas ao Papo pelo e-mail uoleconomiafinancas@uol.com.br —elas podem ser respondidas no programa.

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