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ANÁLISE

Bolsas mundiais têm alívio, mas segue a preocupação com economia global

Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo
Imagem: Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo

Research do PagBank PagSeguro

27/09/2022 10h36

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As Bolsas mundiais sinalizam um dia de alívio, mostrando recuperação nesta terça-feira (27). Apesar do fôlego de hoje, ainda há preocupações entre os investidores: combinação de inflação elevada, aperto monetário agressivo, crise de energia na Europa e consequências econômicas da guerra entre Rússia e Ucrânia. Isso faz os investidores evitarem riscos e acaba confirmando um quadro mais negativo para a economia global.

Veja destaques do dia:

Dados nos EUA: Os investidores irão acompanhar as encomendas de bens duráveis em agosto, o índice de confiança do consumidor de setembro, vendas de moradias novas em agosto e estoques de petróleo da API.

Presidentes do Fed e do BCE: Além disso, as atenções estão voltadas às falas do Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), e de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que participam de evento do Banque de France.

Deflação e juros no Brasil: Por aqui, as atenções seguem voltadas para os dois importantes indicadores: a ata do Copom e o IPCA-15 de setembro, que trouxe mais uma deflação, dessa vez de 0,37%, melhor do que a expectativa de mercado, que era de -0,20%.

A ata do Copom veio com tom ainda de atenção, mesmo após o Banco Central ter mantido a Selic estável em 13,75%. O comunicado trouxe novamente a informação de que o Comitê de Política Monetária não irá hesitar em perseguir a deflação, mesmo que para isso sejam necessários novos ajustes no ciclo de alta da Selic.

Outro destaque foi que o comitê destacou que se manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação.

Petróleo e mineração: As atenções continuam voltadas para os setores com maior peso no Ibovespa, o de petróleo e mineração, que seguem bastante instáveis diante da forte movimentação no preço das commodities.

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