O reinado absoluto do Google na busca de produtos pode estar ameaçado. Segundo um estudo da agência MRM Brasil, os consumidores têm investido seu tempo na busca em marketplaces como Amazon, Mercado Livre e Magalu. É o que diz o estudo 'Pesquisa Commerce', produzido pela empresa de tecnologia e dados do McCann Worldgroup. O levantamento aponta que 54% das pessoas preferem pesquisas em sites de varejistas - número que representa um aumento de 4 pontos percentuais entre 2020 e 2024. Por outro lado, a pesquisa em buscadores, como Google, Bing e Yahoo, caiu 5 pontos no mesmo período. O relatório ainda aponta que 92% das pessoas realizam pesquisas online antes de efetuarem uma compra. Além disso, as vendas pelas redes sociais têm ganhado tração, principalmente entre os mais jovens: 31% dos consumidores entre 25 e 30 anos começam suas buscas nas redes sociais - porcentagem que aumenta para 45% entre os jovens de 18 a 24 anos. Até por isso, o destaque da semana no mercado foi o lançamento do TikTok Shop, que estreou ontem (8) oficialmente no Brasil. A plataforma, que estreou com mil sellers, entre grandes empresas e pequenos negócios, poderão vender seus dentro do app, por meio de vídeos, lives e vitrines interativas. O TikTok promete atrair ainda mais vendedores, ao oferecer comissões mais baixas do que as praticadas por outras plataformas de e-commerce. Passa no PixO estudo da MRM ainda aponta que os métodos de pagamento mais populares entre os consumidores são o cartão de crédito e o PIX: 69% preferem pagar suas compras em plataformas digitais com cartão de crédito e 68% optam pelo PIX, enquanto apenas 29% preferem cartão de débito e 16% dos ouvidos escolhem boleto bancário. Por outro lado, cerca de 60% dos consumidores já foram vítimas de fraudes durante compras online: quase 8 em cada 10 pessoas afirmam ter mudado seu comportamento de alguma forma como medida de prevenção. Já em relação ao meio de compra, o celular domina completamente o mercado: 91% dos respondentes afirmaram realizar compras digitais por meio de dispositivos móveis, enquanto 53% usam computadores, 12% utilizam o tablet e 10% recorrem à TVs conectadas. |