Segunda-feira, 16/06/2025 | | | | IBC-Br sobre 0,2%, IOF no radar e expectativa por decisões de juros: veja destaques | | | Bom dia, investidor, - Prévia do PIB: IBC-Br sobre 0,2%
- Câmara vota urgência de projeto que derruba aumento do IOF
- Super Quarta: Brasil e EUA decidem rumos da política monetária
Prévia do PIB: IBC-Br sobre 0,2%- O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou alta de 0,2% em abril frente a março, acima da expectativa mediana do mercado, que projetava avanço de 0,1%.
- Na comparação com abril de 2024, o índice cresceu 2,5%, e no acumulado em 12 meses, a expansão chega a 4,0%. O desempenho positivo foi puxado pelo IBC-Br de impostos, que avançou 0,6% no mês, seguido pelo setor de serviços (+0,4%).
- Já o componente da indústria recuou 1,1%, enquanto o indicador ex-agropecuária teve alta modesta de 0,1%.
- O resultado reforça a resiliência da economia mesmo em meio a juros elevados e amplia a incerteza sobre a decisão do Copom desta semana, que pode optar por manter a Selic em 14,75% ou realizar um último ajuste para 15%.
Câmara vota urgência de projeto que derruba aumento do IOF- A Câmara dos Deputados vota hoje a urgência de um Projeto de Decreto Legislativo que tenta reverter o recente aumento do IOF promovido pelo governo. A proposta ganhou tração após articulação entre oposição e partidos do Centrão, inclusive siglas da base, e reflete o desconforto do Congresso com medidas que elevam a carga tributária sem corte de despesas como contrapartida.
- O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou não haver clima para aumento de impostos com fins arrecadatórios e que há pressão crescente para que o governo foque em medidas de ajuste via redução de gastos.
- Se a urgência for aprovada, o projeto poderá ser votado diretamente em plenário, sem passar pelas comissões. A expectativa é de que o mérito -- a derrubada do decreto -- seja analisado ainda nesta semana, o que, se aprovado, restabeleceria as regras anteriores de tributação do IOF.
Super Quarta: Brasil e EUA decidem rumos da política monetária- O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta terça e quarta-feira, com decisão marcada para após as 18h de quarta. A taxa Selic está em 14,75% ao ano, o maior nível em quase duas décadas, e o mercado está dividido: parte dos analistas aposta na manutenção do juro atual, enquanto outros veem espaço para um ajuste final para 15%.
- A inflação continua acima da meta central de 3%, e as projeções indicam risco de novo estouro do teto (4,5%) em junho, o que fortalece o discurso de cautela do Banco Central. O contexto fiscal incerto, com dúvidas sobre o cumprimento da meta primária de 2025, também pesa na decisão.
- Nos Estados Unidos, o Federal Reserve anuncia sua decisão na quarta-feira às 15h (horário de Brasília). A expectativa é de manutenção da taxa básica no intervalo entre 4,25% e 4,50%. O foco do mercado estará nas novas projeções econômicas e na entrevista do presidente do Fed, Jerome Powell.
- Investidores querem pistas sobre a possibilidade de dois ou três cortes de juros ainda em 2025, cenário que depende da evolução da inflação e da atividade econômica americana. O ambiente externo, incluindo a política monetária dos EUA, tem impacto direto sobre o fluxo de capitais para emergentes como o Brasil, o dólar e o apetite global por risco.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quinta (12): - Dólar: +0,01%, a R$ 5,543.
- B3 (Ibovespa): -0,43%, aos 137.212,63 pontos.
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