| | Boeing 737 da Helios Airways que caiu na Grécia em 2005 | Wikimedia |
| | | | Avião 'fantasma' voou sozinho com 121 a bordo até cair na Grécia | | Olá! Na edição desta semana da newsletter Todos a Bordo, falo sobre um acidente ocorrido em 2005 com o avião da Helios Airways, do Chipre. Em agosto daquele ano, o avião ficou voando sozinho por horas até cair nas proximidades de Atenas (Grécia) após ficar sem combustível. Além dessa história, também trago as notícias mais recentes do mundo da aviação, diretamente no seu email. Boa leitura PUBLICIDADE | | | | | Louisa Gouliamaki/AFP |
| | | | A história do Boeing que ficou sem piloto e caiu na Grécia | - Em 2005, um Boeing 737 da companhia aérea grega Helios caiu nos arredores de Atenas, capital do país.
- Isso aconteceu após ele voar por cerca de três horas sem nenhum comando até o combustível acabar e ele cair.
- Ao todo, 121 pessoas morreram na queda, sendo 115 passageiros e seis tripulantes na queda.
- O motivo foi um problema de pressurização, que ocasionou a perda de consciência dos pilotos por falta de oxigênio, fazendo o avião voar por quase três horas de maneira 'fantasma', ou seja, sem ninguém no comando.
O início do voo- Às 9h07 do dia 14 de agosto de 2005, o voo 522 da Helios Airways decolava do aeroporto internacional de Lárnaca, no Chipre
- O destino era Praga, na República Tcheca, com escala em Atenas, capital da Grécia
- O voo tinha duração programada de 1 hora e 23 minutos
- Enquanto ganhava altitude, alarmes soaram na cabine de comando, indicando que algo estava errado
- O primeiro deles soou quando o avião passou dos 3 km de altitude
- Ultrapassando os 4,3 km de altitude, um novo alarme soou e as máscaras de oxigênio foram liberadas na cabine de passageiros, indicando problemas na pressurização
- Piloto e copiloto tentavam contornar a situação apesar da dificuldade de comunicação entre eles
- Ambos entraram em contato com a central de manutenção da companhia aérea para tentar resolver o problema, e a equipe em solo indicou uma solução temporária para desativar o sistema de alarme
- O piloto se levantou do assento para desligar o circuit breaker do alarme, uma espécie de disjuntor
Falta de ar- A última comunicação com a equipe de manutenção foi feita quando o avião cruzava a marca de 8,8 km de altitude
- Provavelmente, nesse momento o piloto desmaiou devido à falta de oxigênio na cabine. O copiloto também
- Devido à programação do piloto automático, o avião continuou subindo até a altitude de cruzeiro, o que aconteceu por volta de 16 minutos após a decolagem
| Indícios de problemas | Às 09h37, o avião entrou no espaço de controle aéreo de Atenas. A aeronave passou pelo aeroporto da capital grega e, às 10h38, entrou em uma órbita de voo de espera próximo à cidade. Acionamento de caças- Com as tentativas frustradas de contato dos controladores de voo, foi levantada a suspeita de que o avião poderia ter sido sequestrado
- Próximo às 11h, já após o horário de pouso previsto, caças F-16 foram acionados para acompanhar o avião
- Às 11h24, os caças interceptaram o avião fantasma, e, na sequência, disseram que não conseguiam ver o piloto, e que o copiloto estava, aparentemente inconsciente sobre os controles
- Poucos minutos depois, os pilotos dos caças observam alguém entrando sem máscara de oxigênio na cabine
A queda- Às 11h50, um dos motores parou de funcionar devido à falta de combustível
- Com isso, o avião começa a perder altitude
- A cerca de 2,1 km de altitude, o outro motor também para de funcionar
- Às 12h03, o avião colide com as montanhas próximas a Atenas, matando todos a bordo
| | | Louisa Gouliamaki/AFP |
| | | | Investigação | Entre as causas do acidente, a investigação destacou a falha na seleção da posição da válvula de pressurização do avião. Na noite anterior, mecânicos fizeram vários testes na aeronave, e, para isso, mudaram a posição de automático para manual, sem retornar à posição anterior após o término do serviço. A pressurização do avião é importante pois, quanto mais alto ele está, menor é a concentração de oxigênio no ar, podendo causar hipóxia, que é a falta do gás nos tecidos para que o corpo funcione adequadamente. Os pilotos ainda teriam a chance de corrigir esse problema durante as checagens feitas antes do voo e após a decolagem ao menos, mas teriam falhado nesse sentido também. Fontes: Aviation Safety Network e relatório final do acidente | RAPIDINHAS DA AVIAÇÃO | VOO DIRETO PARA CARTAGENA (COLÔMBIA) | Imagem: Divulgação/Avianca |
A Avianca inaugura nesta quarta-feira (11) o primeiro voo direto ligando Guarulhos (SP) a Cartagena, na Colômbia. Por meio de conexões, o destino turístico do mar do Caribe também é acessado via Bogotá (Colômbia) e Cidade do Panamá (Panamá). Serão três voos, que sairão às quartas, sextas e domingos de Cumbica com destino ao aeroporto internacional Rafael Núñez, em Cartagena. Os voos decolam às 5h50 (horário de Brasília) e têm duração aproximada de seis horas. A Avianca é a empresa aérea mais antiga do mundo a voar ininterruptamente, e não tem ligação direta com a Avianca Brasil, que parou de voar em 2019. AVIAÇÃO REPUDIA 'VANDALISMO' EM BRASÍLIA | Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo |
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) emitiram notas de repúdio sobre os atos de vandalismo (termos utilizados pelas duas instituições) que ocorreram no domingo (8) em Brasília Ambas afirmam o compromisso com o Estado Democrático de Direito e rechaçam o ataque aos Três Poderes. | | | |
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