Grécia alerta para atraso no plano de resgate de sua economia
Bruxelas, 2 Mar 2016 (AFP) - O ministro grego da Economia, Euclide Tsakalotos, advertiu nesta quarta-feira, em Bruxelas, sobre o risco de o plano de resgate para a sua economia fracassar, o que atribuiu à intransigência do FMI sobre a questão das aposentadorias.
"Não temos um tempo infinito", disse durante uma audição da comissão de assuntos econômicos do parlamento europeu.
A Grécia espera a avaliação das reformas de seu governo -em vez de um terceiro plano de resgate para a sua economia- para poder começar a negociar uma redução de sua enorme dívida pública.
Tsakalotos lamentou que tenha passado um mês entre a visita a Atenas dos representantes das quatro instituições credoras que "haviam prometido voltar em um prazo de dez dias".
Este atraso "pode provocar a profecia auto-realizável que assegura que o programa grego (de reformas) fracassou. Não entendo isso", disse.
Tsakalotos também pediu mais flexibilidade às quatro instituições credoras (União Europeia, Mecanismo Europeu de Estabilidade, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) frente aos esforços econômicos que a Grécia está fazendo para acolher milhares de refugiados.
"Não queremos que modifiquem as metas por causa da crise dos migrantes, mas, se não as alcançarmos, gostaríamos que considerassem os nossos esforços", explicou.
A UE e o BCE acordaram no ano passada com a Grécia um terceiro plano de resgate de 86 bilhões de euros em troca de novas medidas de austeridade que querem pôr fim ao déficit orçamentário e limitar o endividamento.
No entanto, como condição para se juntar ao plano, o FMI pede maiores reformas no sistema de aposentadorias. Tsakalotos acusa a instituição de querer reduzir ainda mais as aposentadorias.
mad-clp-arp/pc/mb/cc/mvv
"Não temos um tempo infinito", disse durante uma audição da comissão de assuntos econômicos do parlamento europeu.
A Grécia espera a avaliação das reformas de seu governo -em vez de um terceiro plano de resgate para a sua economia- para poder começar a negociar uma redução de sua enorme dívida pública.
Tsakalotos lamentou que tenha passado um mês entre a visita a Atenas dos representantes das quatro instituições credoras que "haviam prometido voltar em um prazo de dez dias".
Este atraso "pode provocar a profecia auto-realizável que assegura que o programa grego (de reformas) fracassou. Não entendo isso", disse.
Tsakalotos também pediu mais flexibilidade às quatro instituições credoras (União Europeia, Mecanismo Europeu de Estabilidade, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) frente aos esforços econômicos que a Grécia está fazendo para acolher milhares de refugiados.
"Não queremos que modifiquem as metas por causa da crise dos migrantes, mas, se não as alcançarmos, gostaríamos que considerassem os nossos esforços", explicou.
A UE e o BCE acordaram no ano passada com a Grécia um terceiro plano de resgate de 86 bilhões de euros em troca de novas medidas de austeridade que querem pôr fim ao déficit orçamentário e limitar o endividamento.
No entanto, como condição para se juntar ao plano, o FMI pede maiores reformas no sistema de aposentadorias. Tsakalotos acusa a instituição de querer reduzir ainda mais as aposentadorias.
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