Morreu o economista argentino Aldo Ferrer
Buenos Aires, 8 Mar 2016 (AFP) - O economista argentino Aldo Ferrer, cujos postulados inspiraram a política de defesa ao mercado interno e à industria nacional do governo kirchnerista, morreu nesta terça-feira aos 88 anos, informaram fontes parlamentares.
Ao saberem da notícia, deputados interromperam o debate em comissão sobre o projeto do governo para avançar com o acordo com os fundos especulativos e fizeram um minuto de silêncio em sua homenagem.
"Não é possível que um juiz de Nova York (Thomas Griesa) diga ao país que se deve derrogar uma lei para que se chegue a um acordo. Isso afeta a soberania nacional e a divisão dos poderes", disse no final de fevereiro o economista.
Conhecido por sua postura antiglobalização, durante sua vida profissional e enquanto militou na União Cívica Radical (UCR, social-democrata), Ferrer ocupou diversos cargos.
Foi Conselheiro Econômico na Embaixada em Londres em 1956 e ministro da Economia da província de Buenos Aires, de 1958 a 1960. Também foi ministro da Produção durante os governos de Roberto Levingston (1970/71) e Agustín Lanusse (1971/73).
Na democracia, foi presidente do Banco de la Provincia de Buenos Aires (estatal) entre 1983 e 1987, durante o governo de Raúl Alfonsín (1983/89) e no de Fernando de la Rúa (1999/2001) presidiu a Comissão Nacional de Energia Atômica.
Ao saberem da notícia, deputados interromperam o debate em comissão sobre o projeto do governo para avançar com o acordo com os fundos especulativos e fizeram um minuto de silêncio em sua homenagem.
"Não é possível que um juiz de Nova York (Thomas Griesa) diga ao país que se deve derrogar uma lei para que se chegue a um acordo. Isso afeta a soberania nacional e a divisão dos poderes", disse no final de fevereiro o economista.
Conhecido por sua postura antiglobalização, durante sua vida profissional e enquanto militou na União Cívica Radical (UCR, social-democrata), Ferrer ocupou diversos cargos.
Foi Conselheiro Econômico na Embaixada em Londres em 1956 e ministro da Economia da província de Buenos Aires, de 1958 a 1960. Também foi ministro da Produção durante os governos de Roberto Levingston (1970/71) e Agustín Lanusse (1971/73).
Na democracia, foi presidente do Banco de la Provincia de Buenos Aires (estatal) entre 1983 e 1987, durante o governo de Raúl Alfonsín (1983/89) e no de Fernando de la Rúa (1999/2001) presidiu a Comissão Nacional de Energia Atômica.
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