Cepal alerta para tentativas de desestabilização democrática no Brasil
Santiago, 22 Mar 2016 (AFP) - O Brasil enfrenta uma ameaça a sua estabilidade democrática, alertou a Cepal nessa terça-feira em Santiago, em uma carta aberta em que o organismo das Nações Unidas mostrou sua preocupação e seu apoio a Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula.
A mensagem da Cepal chega em um dos momentos mais acentuados da crise econômica e política vivida pelo Brasil há dois anos e que nas últimas semanas tomou um novo impulso com o avanço da investigação por corrupção enfrentado pelo ex-presidente Lula Da Silva e pelo pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
"Com profunda preocupação, assistimos ao desenvolvimento dos acontecimentos políticos e judiciais que tem convulsionado o Brasil nas últimas semanas. Nos alarma ver a estabilidade democrática de sua pátria ameaçada", afirma Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe, em uma mensagem pública dirigida a Dilma Rousseff.
"Nos violenta que hoje, sem julgamento nem provas, servindo-se de vazamentos e uma ofensiva midiática que já ditou sentença, tente-se demolir sua imagem e legado enquanto se multiplicam os empenhos para minar a autoridade presidencial e interromper o mandato conferido nas urnas o cidadão", acrescenta o documento.
O organismo reconhece os esforços da justiça brasileira para combater a corrupção e destaca a "coragem e honra" de Dilma Rousseff para apoiar o trabalho da justiça, mas questiona procedimentos judiciais que incluírem a divulgação da conversa telefônica entre Dilma e Lula.
Em uma contundente demonstração de apoio a Dilma Rousseff e Lula, o organismo da ONU pediu respeito à legitimidade do atual governo.
Lembrou que os governos de Dilma Rousseff e Lula mostraram um compromisso com a "justiça e a igualdade". "Nunca, na história do Brasil, tantas e tantos de seus compatriotas conseguiram enfrentar a fome, a pobreza e a desigualdade", destaca Bárcena.
A mensagem da Cepal chega em um dos momentos mais acentuados da crise econômica e política vivida pelo Brasil há dois anos e que nas últimas semanas tomou um novo impulso com o avanço da investigação por corrupção enfrentado pelo ex-presidente Lula Da Silva e pelo pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
"Com profunda preocupação, assistimos ao desenvolvimento dos acontecimentos políticos e judiciais que tem convulsionado o Brasil nas últimas semanas. Nos alarma ver a estabilidade democrática de sua pátria ameaçada", afirma Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe, em uma mensagem pública dirigida a Dilma Rousseff.
"Nos violenta que hoje, sem julgamento nem provas, servindo-se de vazamentos e uma ofensiva midiática que já ditou sentença, tente-se demolir sua imagem e legado enquanto se multiplicam os empenhos para minar a autoridade presidencial e interromper o mandato conferido nas urnas o cidadão", acrescenta o documento.
O organismo reconhece os esforços da justiça brasileira para combater a corrupção e destaca a "coragem e honra" de Dilma Rousseff para apoiar o trabalho da justiça, mas questiona procedimentos judiciais que incluírem a divulgação da conversa telefônica entre Dilma e Lula.
Em uma contundente demonstração de apoio a Dilma Rousseff e Lula, o organismo da ONU pediu respeito à legitimidade do atual governo.
Lembrou que os governos de Dilma Rousseff e Lula mostraram um compromisso com a "justiça e a igualdade". "Nunca, na história do Brasil, tantas e tantos de seus compatriotas conseguiram enfrentar a fome, a pobreza e a desigualdade", destaca Bárcena.
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