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Revisão para cima do crescimento dos Estados Unidos: 1,4% no 4º trimestre

25/03/2016 14h17

Washington, 25 Mar 2016 (AFP) - A economia dos Estados Unidos cresceu 1,4% no quarto trimestre de 2015, mostrando um forte consumo e menos fraqueza nas exportações, de acordo com a terceira estimativa do Departamento de Comércio divulgada nesta sexta-feira.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,4% entre outubro e dezembro a uma taxa anual e em cifras ajustadas de variações sazonais. A estimativa anterior dava conta de um crescimento de 1% no período.

Ao longo de 2015, a economia cresceu 2,4%, o mesmo ritmo de 2014.

O consumo, motor da economia dos Estados Unidos, foi revisto em alta, com um aumento de 2,4% em comparação com 2% em relação à estimativa anterior e 3% no trimestre anterior.

Os americanos aumentaram amplamente as despesas no setor de serviços (+ 2,8%), especialmente no que diz respeito a aluguéis e transporte, segundo o relatório.

As exportações, cujo ritmo diminuiu pelo fortalecimento do dólar que encareceu os produtos americanos, comportou-se melhor do que o esperado. Sua baixa foi de 2% em comparação com a estimativa anterior de -2,7%. No terceiro trimestre tiveram um crescimento de 0,7%.

As importações também diminuíram (-0,7%), o que impacta positivamente no PIB.

Os investimentos imobiliários, um dos setores mais dinâmicos da expansão em 2015 após quase dez anos do estouro da bolha imobiliária, tiveram um desempenho melhor do que o esperado, com um aumento de 10,1% no último trimestre, seu melhor desempenho desde no segundo trimestre de 2014.

A evolução dos estoques, no entanto, afetar negativamente o crescimento, como as empresas investiram menos na produção.

Esta revisão para cima do crescimento no último trimestre de 2015 não vai, porém, esconde uma desaceleração do PIB em comparação com os dois trimestres anteriores: cresceu 2% entre julho e setembro e 3,9% entre abril e junho.

O governo publicou em 28 de abril sua primeira estimativa do desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano. Os analistas continuam a revisar para baixo suas previsões após a divulgação de indicadores decepcionantes em fevereiro.