Meirelles anuncia Ilan Goldfajn como presidente do Banco Central
Brasília, 17 Mai 2016 (AFP) - O economista-chefe do banco Itaú, Ilan Goldfajn, foi anunciado nesta terça-feira como novo presidente do Banco Central, onde enfrentará o esafio de controlar a inflação sem afundar ainda mais o Brasil na severa recessão que o país atravessa.
Goldfajn, cuja nomeação era esperada pelos mercados, substituirá Alexandre Tombini no último dos grandes postos que estavam pendentes na equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Goldfajn "já foi diretor de política econômica do Banco Central (...) trabalhamos juntos no banco", disse Meirelles em uma coletiva de imprensa ao anunciar o novo condutor da política monetária e cambial do Brasil, que atravessa sua pior recessão em 80 anos. A designação deve ser aprovada pelo Senado.
Meirelles destacou a nova "autonomia de decisão" da instituição que administra o sistema financeiro do país.
"O Banco Central não tem sua autonomia questionada, tem autonomia técnica de decisão", afirmou.
"Vamos fazer diagnóstico preciso e correto e tomar medidas que sejam não só eficazes, mas que sejam definitivas. Não sejam medidas que tenham de ser revertidas", explicou Meirelles.
O presidente interino, Michel Temer, retirou o status de ministro do presidente do Banco Central, mas o governo enviará uma proposta de emenda constitucional ao Congresso para manter a proteção de foro privilegiado para o cargo, prerrogativa que será estendida a toda a direção, explicou Meirelles.
Com a autonomia técnica definida em uma emenda, o BC "vai ganhar", porque "haverá uma garantia constitucional do que hoje é um acordo verbal", explicou Meirelles.
O ministro antecipou que os novos presidentes dos bancos públicos serão anunciados no futuro.
Tombini previu que Goldfajn será bem-sucedido em sua gestão.
"É um profissional reconhecido, com larga experiência no setor financeiro brasileiro, ampla visão da economia nacional e internacional, além de já ter passagem pela diretoria colegiada do BC", afirmou Tombini em um comunicado.
Suas qualidades e sua formação "o credenciam a uma bem-sucedida gestão frente à autoridade monetária brasileira",acrescentou.
dw-lbc/tm/ma
Goldfajn, cuja nomeação era esperada pelos mercados, substituirá Alexandre Tombini no último dos grandes postos que estavam pendentes na equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Goldfajn "já foi diretor de política econômica do Banco Central (...) trabalhamos juntos no banco", disse Meirelles em uma coletiva de imprensa ao anunciar o novo condutor da política monetária e cambial do Brasil, que atravessa sua pior recessão em 80 anos. A designação deve ser aprovada pelo Senado.
Meirelles destacou a nova "autonomia de decisão" da instituição que administra o sistema financeiro do país.
"O Banco Central não tem sua autonomia questionada, tem autonomia técnica de decisão", afirmou.
"Vamos fazer diagnóstico preciso e correto e tomar medidas que sejam não só eficazes, mas que sejam definitivas. Não sejam medidas que tenham de ser revertidas", explicou Meirelles.
O presidente interino, Michel Temer, retirou o status de ministro do presidente do Banco Central, mas o governo enviará uma proposta de emenda constitucional ao Congresso para manter a proteção de foro privilegiado para o cargo, prerrogativa que será estendida a toda a direção, explicou Meirelles.
Com a autonomia técnica definida em uma emenda, o BC "vai ganhar", porque "haverá uma garantia constitucional do que hoje é um acordo verbal", explicou Meirelles.
O ministro antecipou que os novos presidentes dos bancos públicos serão anunciados no futuro.
Tombini previu que Goldfajn será bem-sucedido em sua gestão.
"É um profissional reconhecido, com larga experiência no setor financeiro brasileiro, ampla visão da economia nacional e internacional, além de já ter passagem pela diretoria colegiada do BC", afirmou Tombini em um comunicado.
Suas qualidades e sua formação "o credenciam a uma bem-sucedida gestão frente à autoridade monetária brasileira",acrescentou.
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