Zona do Euro fecha acordo para ajuda à Grécia de 10,3 bilhões de euros
Bruxelas, 25 Mai 2016 (AFP) - Os ministros das Finanças da Zona do Euro deram seu aval na madrugada desta quarta-feira para a liberação de uma nova série de empréstimos à Grécia, de 10,3 bilhões de euros, com base no terceiro programa de resgate, informou uma fonte europeia à AFP.
O ministro francês das Finanças, Michel Sapin, declarou que o acordo foi alcançado na reunião de mais de onze horas dos ministros da Economia dos 19 países da Zona do Euro.
Os ministros também aceitaram aliviar a dívida da Grécia "por fases e de maneira progressiva", um pedido-chave do Fundo Monetário Internacional para participar do terceiro socorro ao país.
"O Eurogrupo acertou um pacote de medidas, por fases e de maneira progressiva, sobre a dívida da Grécia", destacou seu presidente, Jeroen Dijsselbloem.
"Este é um momento importante no longo programa grego, um momento importante para todos nós, desde o verão passado, quando tivemos uma crise maior de confiança", declarou Dijsselbloem.
Poul Thomsen, chefe da missão do FMI na Grécia, confirmou que o Fundo fará parte deste terceiro resgate aos gregos.
"O FMI participará do programa, mas sob a condição de que as medidas envolvendo a dívida sejam sustentáveis", disse Thomsen em entrevista coletiva em Bruxelas.
"Saudamos que todos os credores reconheçam que a dívida grega é insustentável".
A reunião com os 19 ministros da Eurozona aconteceu dois dias depois de o Parlamento da Grécia aprovar uma nova série de cortes e aumentos de impostos, assim como um mecanismo de correção automática do déficit, medidas exigidas pelos sócios de Atenas para garantir que o país cumpra as metas.
Entre as medidas estão a criação de um novo fundo para acelerar as privatizações e o aumento do IVA para uma série de bens.
Segundo fontes ligadas ao expediente, os 10,3 bilhões de euros serão entregues em duas parcelas: 7,5 bilhões em junho e 2,8 bilhões em setembro.
A Grécia precisa do dinheiro para honrar vários pagamentos importantes, que vencem em julho, com o Banco Central Europeu (BCE) - quase 2,3 bilhões de euros - e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), por volta de EUR 440 milhões.
Atenas já acumularia contas não pagas de quase 7 bilhões de euros, segundo as fontes.
O FMI considera que o atual nível da dívida, que chega a 180% do PIB, é insustentável.
Em um relatório de análise sobre a sustentabilidade da dívida grega, divulgado na segunda-feira, o FMI afirma que a Grécia precisa de uma redução incondicional da dívida. Se nada for feito, ela poderá chegar a 250% do PIB em 2060.
O Fundo adverte ainda sobre as metas econômicas pouco realistas da Comissão Europeia, de superávit primário de 3,5% em 2018 (excluídos os gastos com a dívida).
Para isso, a economia do país precisa ter um crescimento firme, o que não acontece em meio ao fraco crescimento europeu.
O ministro francês das Finanças, Michel Sapin, declarou que o acordo foi alcançado na reunião de mais de onze horas dos ministros da Economia dos 19 países da Zona do Euro.
Os ministros também aceitaram aliviar a dívida da Grécia "por fases e de maneira progressiva", um pedido-chave do Fundo Monetário Internacional para participar do terceiro socorro ao país.
"O Eurogrupo acertou um pacote de medidas, por fases e de maneira progressiva, sobre a dívida da Grécia", destacou seu presidente, Jeroen Dijsselbloem.
"Este é um momento importante no longo programa grego, um momento importante para todos nós, desde o verão passado, quando tivemos uma crise maior de confiança", declarou Dijsselbloem.
Poul Thomsen, chefe da missão do FMI na Grécia, confirmou que o Fundo fará parte deste terceiro resgate aos gregos.
"O FMI participará do programa, mas sob a condição de que as medidas envolvendo a dívida sejam sustentáveis", disse Thomsen em entrevista coletiva em Bruxelas.
"Saudamos que todos os credores reconheçam que a dívida grega é insustentável".
A reunião com os 19 ministros da Eurozona aconteceu dois dias depois de o Parlamento da Grécia aprovar uma nova série de cortes e aumentos de impostos, assim como um mecanismo de correção automática do déficit, medidas exigidas pelos sócios de Atenas para garantir que o país cumpra as metas.
Entre as medidas estão a criação de um novo fundo para acelerar as privatizações e o aumento do IVA para uma série de bens.
Segundo fontes ligadas ao expediente, os 10,3 bilhões de euros serão entregues em duas parcelas: 7,5 bilhões em junho e 2,8 bilhões em setembro.
A Grécia precisa do dinheiro para honrar vários pagamentos importantes, que vencem em julho, com o Banco Central Europeu (BCE) - quase 2,3 bilhões de euros - e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), por volta de EUR 440 milhões.
Atenas já acumularia contas não pagas de quase 7 bilhões de euros, segundo as fontes.
O FMI considera que o atual nível da dívida, que chega a 180% do PIB, é insustentável.
Em um relatório de análise sobre a sustentabilidade da dívida grega, divulgado na segunda-feira, o FMI afirma que a Grécia precisa de uma redução incondicional da dívida. Se nada for feito, ela poderá chegar a 250% do PIB em 2060.
O Fundo adverte ainda sobre as metas econômicas pouco realistas da Comissão Europeia, de superávit primário de 3,5% em 2018 (excluídos os gastos com a dívida).
Para isso, a economia do país precisa ter um crescimento firme, o que não acontece em meio ao fraco crescimento europeu.
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