Japonesa Mitsubishi Materials indenizará prisioneiros de guerra chineses
Tóquio, 1 Jun 2016 (AFP) - O grupo japonês Mitsubishi Materials Corporation indenizará pela primeira vez três ex-prisioneiros de guerra chineses, submetidos a trabalhos forçados durante a Segunda Guerra Mundial, um gesto que poderia se estender a outras 3.000 vítimas.
"Mitsubishi Materials apresentou suas sinceras desculpas aos antigos trabalhadores, reconhecendo sua responsabilidade histórica", declara a empresa em um comunicado divulgado nesta quarta-feira depois de uma cerimônia em Pequim.
O acordo prevê o pagamento de 100.000 yuans (13.600 euros) para cada um dos três ex-trabalhadores de minas pelos danos sofridos.
Mitsubishi também anunciou a criação de um fundo na China para encontrar outros ex-empregados (mais de 3.700), ou seus parentes, se já tiverem morrido, e compensar aqueles que cumprirem com as condições.
Dezenas de milhares de chineses foram vítimas de trabalhos forçados, uma prática amplamente utilizada pelo Japão para aliviar a sua escassez de mão de obra durante a Segunda Guerra Mundial.
O grupo Mitsubishi, presente em setores tão diversos como cimento ou eletrônica, também prevê a construção de monumentos em memória das vítimas.
Mitsubishi Materials desculpou-se no ano passado com os antigos prisioneiros de guerra americanos - cerca de 900 - forçados a trabalhar nas minas de seu antecessor Mitsubishi Mining.
Os conglomerados japoneses que contribuíram para a engrenagem militar japonesa foram desmantelados após a derrota japonesa em 1945, sob as ordens do ocupante americano.
As empresas que atualmente têm o mesmo nome, no todo ou em parte, são entidades jurídicas distintas, mesmo se herdeiras.
A China pede que o Japão peça desculpas pelo seu passado imperialista. As disputas históricas continuam a prejudicar as relações bilaterais, chegando às vezes a afetar os negócios das empresas japonesas na China.
"Mitsubishi Materials apresentou suas sinceras desculpas aos antigos trabalhadores, reconhecendo sua responsabilidade histórica", declara a empresa em um comunicado divulgado nesta quarta-feira depois de uma cerimônia em Pequim.
O acordo prevê o pagamento de 100.000 yuans (13.600 euros) para cada um dos três ex-trabalhadores de minas pelos danos sofridos.
Mitsubishi também anunciou a criação de um fundo na China para encontrar outros ex-empregados (mais de 3.700), ou seus parentes, se já tiverem morrido, e compensar aqueles que cumprirem com as condições.
Dezenas de milhares de chineses foram vítimas de trabalhos forçados, uma prática amplamente utilizada pelo Japão para aliviar a sua escassez de mão de obra durante a Segunda Guerra Mundial.
O grupo Mitsubishi, presente em setores tão diversos como cimento ou eletrônica, também prevê a construção de monumentos em memória das vítimas.
Mitsubishi Materials desculpou-se no ano passado com os antigos prisioneiros de guerra americanos - cerca de 900 - forçados a trabalhar nas minas de seu antecessor Mitsubishi Mining.
Os conglomerados japoneses que contribuíram para a engrenagem militar japonesa foram desmantelados após a derrota japonesa em 1945, sob as ordens do ocupante americano.
As empresas que atualmente têm o mesmo nome, no todo ou em parte, são entidades jurídicas distintas, mesmo se herdeiras.
A China pede que o Japão peça desculpas pelo seu passado imperialista. As disputas históricas continuam a prejudicar as relações bilaterais, chegando às vezes a afetar os negócios das empresas japonesas na China.
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