Homenagens a jornalista americano e tradutor mortos no Afeganistão
Cabul, 6 Jun 2016 (AFP) - Homenagens aconteciam nesta segunda-feira, na presença do secretário de Estado americano, John Kerry, e o presidente afegão, Ashraf Ghani, para recordar o jornalista americano David Gilkey e seu colega afegão Zabihullah Tamanna, mortos por uma bomba em uma região de instabilidade no sul do Afeganistão.
David Gilkey, um jornalista de 50 anos que trabalhava para a emissora pública americana NPR, e Zabihullah Tamanna, um jornalista de 38 anos que acompanhava Gilkey como intérprete, morreram no domingo (5) na província de Helmand, quando seu veículo militar foi alcançado "por uma bomba disparada por talibãs quando viajavam para Marjah", para cobrir uma operação militar, declarou à AFP Ahmad Shakil Tasal, porta-voz do exército afegão.
Uma bomba matou "os dois jornalistas, um piloto do exército e feriu dois solados afegãos", explicou Omar Zwak, porta-voz do governador de Helmand.
Outros dois jornalistas da NPR, o repórter Tom Bowman e a produtora Monika Evstatieva, que viajavam em outro veículo, não ficaram feridos, afirmou a NPR em um comunicado.
David Gikey recebeu inúmeros prêmios por seus trabalhos fotográficos e videográficos por todo o mundo, sobretudo no Iraque a na África.
"David estava cobrindo as guerras e os conflitos no Iraque e no Afeganistão desde 11 de setembro de 2001. Se dedicava a contribuir para que o público visse estas guerras e as pessoas afetadas por elas. Morreu respeitando esse compromisso", disse Michael Oreskes, vice-presidente de notícias e diretor editorial da NPR.
O secretário de Estado americano, John Kerry, saudou em um comunicado a memória deste "talentoso contador de histórias".
O presidente afegão, Ashraf Ghani, também falou recordando sobre esses "combatentes pela liberdade da informação", acrescentando que "os talibãs atacam os jornalistas para tentar esconder seus crimes".
Inúmeros jornalistas afegãos se reuniram de forma espontânea diante da casa de Zabihullah Tamanna, em Cabul, para dar condolências a seus pais, sua mulher e seus três filhos.
burs-oh-ac/jv/es/tjc/cb/mvv
David Gilkey, um jornalista de 50 anos que trabalhava para a emissora pública americana NPR, e Zabihullah Tamanna, um jornalista de 38 anos que acompanhava Gilkey como intérprete, morreram no domingo (5) na província de Helmand, quando seu veículo militar foi alcançado "por uma bomba disparada por talibãs quando viajavam para Marjah", para cobrir uma operação militar, declarou à AFP Ahmad Shakil Tasal, porta-voz do exército afegão.
Uma bomba matou "os dois jornalistas, um piloto do exército e feriu dois solados afegãos", explicou Omar Zwak, porta-voz do governador de Helmand.
Outros dois jornalistas da NPR, o repórter Tom Bowman e a produtora Monika Evstatieva, que viajavam em outro veículo, não ficaram feridos, afirmou a NPR em um comunicado.
David Gikey recebeu inúmeros prêmios por seus trabalhos fotográficos e videográficos por todo o mundo, sobretudo no Iraque a na África.
"David estava cobrindo as guerras e os conflitos no Iraque e no Afeganistão desde 11 de setembro de 2001. Se dedicava a contribuir para que o público visse estas guerras e as pessoas afetadas por elas. Morreu respeitando esse compromisso", disse Michael Oreskes, vice-presidente de notícias e diretor editorial da NPR.
O secretário de Estado americano, John Kerry, saudou em um comunicado a memória deste "talentoso contador de histórias".
O presidente afegão, Ashraf Ghani, também falou recordando sobre esses "combatentes pela liberdade da informação", acrescentando que "os talibãs atacam os jornalistas para tentar esconder seus crimes".
Inúmeros jornalistas afegãos se reuniram de forma espontânea diante da casa de Zabihullah Tamanna, em Cabul, para dar condolências a seus pais, sua mulher e seus três filhos.
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