Mercosul suspende Cúpula e mantém passagem de presidência à Venezuela
Montevidéu, 27 Jun 2016 (AFP) - O chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, confirmou nesta segunda-feira que a Cúpula presidencial do Mercosul prevista para julho em Montevidéu não se realizará, mas que a passagem da presidência pro tempore à Venezuela está de pé.
Em coletiva de imprensa na capital uruguaia, Novoa informou juntamente à sua colega da Argentina, Susana Malcorra, que "não haverá Cúpula presidencial", mas que a presidência temporária do bloco será passada à Venezuela, que deverá exercê-la por seis meses.
"As condições políticas particulares que vivem alguns sócios, como nos casos de Brasil e Venezuela, justificam que a Cúpula não seja realizada", afirmou Novoa, que destacou que "não necessariamente a passagem da presidência pro tempore está associada a uma Cúpula" de presidentes.
"O Uruguai está firmemente apegado às normas internacionais de direito e a cumprir os compromissos estabelecidos. As normas 'mercosulinas' estabelecem que a rotatividade será semestral; o Uruguai tem a presidência e quando terminar em julho vai passá-la. Antes e depois veremos as condições sobre esse aspecto", ressaltou Novoa.
Nesse sentido, Novoa afirmou que a passagem da presidência será feita como o previsto nas normas do bloco, embora o "Uruguai vá permanecer com a agenda externa" no que se refere aos assuntos extra-zona, "sobretudo com as negociações com a União Europeia".
Desse modo, a passagem da presidência deverá ser feita no nível dos chanceleres.
A realização da Cúpula enfrentava grandes dúvidas devido às crises políticas na Venezuela e no Brasil.
Em coletiva de imprensa na capital uruguaia, Novoa informou juntamente à sua colega da Argentina, Susana Malcorra, que "não haverá Cúpula presidencial", mas que a presidência temporária do bloco será passada à Venezuela, que deverá exercê-la por seis meses.
"As condições políticas particulares que vivem alguns sócios, como nos casos de Brasil e Venezuela, justificam que a Cúpula não seja realizada", afirmou Novoa, que destacou que "não necessariamente a passagem da presidência pro tempore está associada a uma Cúpula" de presidentes.
"O Uruguai está firmemente apegado às normas internacionais de direito e a cumprir os compromissos estabelecidos. As normas 'mercosulinas' estabelecem que a rotatividade será semestral; o Uruguai tem a presidência e quando terminar em julho vai passá-la. Antes e depois veremos as condições sobre esse aspecto", ressaltou Novoa.
Nesse sentido, Novoa afirmou que a passagem da presidência será feita como o previsto nas normas do bloco, embora o "Uruguai vá permanecer com a agenda externa" no que se refere aos assuntos extra-zona, "sobretudo com as negociações com a União Europeia".
Desse modo, a passagem da presidência deverá ser feita no nível dos chanceleres.
A realização da Cúpula enfrentava grandes dúvidas devido às crises políticas na Venezuela e no Brasil.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.