Greve nos transportes afeta exportações agrícolas argentinas
Buenos Aires, 18 Jul 2016 (AFP) - Uma greve pelo aumento de tarifas de um sindicato patronal de transporte de cereais e grãos em caminhões afeta o abastecimento aos portos de exportação agrícola na Argentina, informaram nesta segunda-feira fontes empresariais.
"A adesão à greve, por tempo indeterminado, é muito alta e paralisa cerca de 180.000 caminhões", informou à imprensa o vice-presidente da Federação de Motoristas Argentinos (Fetra), Pablo Agolanti.
A medida de força iniciada nesta segunda-feira impede a chegada de aproximadamente 15 milhões de toneladas de soja e milho aos portos exportadores, aponta a Fetra.
Os motoristas reivindicam o pagamento de uma tarifa anual única obrigatória para o transporte de cereais. "Pedimos um aumento de 31% na tarifa de carga, para adequá-la ao forte aumento de custos", disse Ramón Jatip, presidente da Catac.
Os empresários argumentaram que os aumentos de custos se devem a uma desvalorização de 32% em dezembro, uma alta de 30% no combustível, 30% no preço dos pneus e de 400% nos pedágios.
A Argentina é o maior exportador mundial de azeite e farinha de soja e o quarto maior fornecedor de milho do mundo. Também é forte vendedor de grão de soja. Os produtos agrícolas representam quase a metade das vendas externas anuais de cerca de 70 bilhões de dólares na terceira economia latino-americana.
"A adesão à greve, por tempo indeterminado, é muito alta e paralisa cerca de 180.000 caminhões", informou à imprensa o vice-presidente da Federação de Motoristas Argentinos (Fetra), Pablo Agolanti.
A medida de força iniciada nesta segunda-feira impede a chegada de aproximadamente 15 milhões de toneladas de soja e milho aos portos exportadores, aponta a Fetra.
Os motoristas reivindicam o pagamento de uma tarifa anual única obrigatória para o transporte de cereais. "Pedimos um aumento de 31% na tarifa de carga, para adequá-la ao forte aumento de custos", disse Ramón Jatip, presidente da Catac.
Os empresários argumentaram que os aumentos de custos se devem a uma desvalorização de 32% em dezembro, uma alta de 30% no combustível, 30% no preço dos pneus e de 400% nos pedágios.
A Argentina é o maior exportador mundial de azeite e farinha de soja e o quarto maior fornecedor de milho do mundo. Também é forte vendedor de grão de soja. Os produtos agrícolas representam quase a metade das vendas externas anuais de cerca de 70 bilhões de dólares na terceira economia latino-americana.
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