UE denuncia a China na OMC por restringir exportações de matérias-primas
Bruxelas, 19 Jul 2016 (AFP) - A União Europeia (UE) apresentou nesta terça-feira uma demanda contra a China ante a Organização Mundial de Comércio (OMC) por suspostas restrições às exportações de matérias-primas.
Os Estados Unidos entraram na semana passada com uma ação parecida, acusando Pequim de inflar os preços de nove matérias-primas para favorecer suas empresas.
"As duas decisões precedentes da OMC sobre restrições às exportações chinesas são muito claras: essas medidas descumprem as regras internacionais de comércio. E como não vemos que a China atua para suprimi-las, devemos adotar disposições legais", afirmou em um comunicado a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.
A UE já havia aberto procedimentos contra as taxas de exportação de metais e matérias-primas, como bauxita, zinco e coque. A nova demanda é sobre grafite, cobalto, crômio, magnésio, antimônio, índio, cobre, chumbo, talco, tântalo e estanho.
Alguns desses (grafite, cobalto, magnésio, antimônio e índio) estão na lista de vinte matérias-primas "essenciais" para a economia europeia, apresentada em um relatório de 2013.
A China impões às exportações desses minerais uma série de taxas e cotas "que limitam o acesso a esses produtos por parte das empresas estrangeiras", expôs o Executivo da UE.
As exportações chinesas dessas matérias-primas totalizam 1,2 bilhão de euros anuais e a metade se dirige à UE.
Os Estados Unidos entraram na semana passada com uma ação parecida, acusando Pequim de inflar os preços de nove matérias-primas para favorecer suas empresas.
"As duas decisões precedentes da OMC sobre restrições às exportações chinesas são muito claras: essas medidas descumprem as regras internacionais de comércio. E como não vemos que a China atua para suprimi-las, devemos adotar disposições legais", afirmou em um comunicado a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.
A UE já havia aberto procedimentos contra as taxas de exportação de metais e matérias-primas, como bauxita, zinco e coque. A nova demanda é sobre grafite, cobalto, crômio, magnésio, antimônio, índio, cobre, chumbo, talco, tântalo e estanho.
Alguns desses (grafite, cobalto, magnésio, antimônio e índio) estão na lista de vinte matérias-primas "essenciais" para a economia europeia, apresentada em um relatório de 2013.
A China impões às exportações desses minerais uma série de taxas e cotas "que limitam o acesso a esses produtos por parte das empresas estrangeiras", expôs o Executivo da UE.
As exportações chinesas dessas matérias-primas totalizam 1,2 bilhão de euros anuais e a metade se dirige à UE.
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