Espanha defende reforma de imposto de sociedades para evitar suspensão de fundos europeus
Bratislava, 9 Set 2016 (AFP) - O governo da Espanha, imerso em uma paralisia política, defendeu nesta sexta-feira que sua reforma do imposto de sociedades, uma das medidas adotadas para corrigir seu excessivo déficit, bastaria para evitar a suspensão de fundos europeus, ação que Bruxelas ainda deve avaliar.
Em uma reunião dos 19 ministros das Finanças da zona do euro na Bratislava, o representante espanhol Luis De Guindos anunciou que nas próximas semanas apresentará no Parlamento espanhol uma modificação do imposto de sociedades com o objetivo de aumentar a arrecadação "em cerca de 6 bilhões de euros".
Uma vez aprovada essa ação, a Espanha terá "cumprido a 'ação efetiva' que nos pediam e as medidas que a Comissão Europeia nos requeria", disse De Guindos à imprensa após a reunião.
Em julho, a Comissão Europeia rejeitou a possibilidade de multar a Espanha por conta de seu desvio da meta do déficit, mas pediu que o país adotasse "medidas efetivas" para corrigi-lo e anunciou uma eventual suspensão total ou parcial dos investimentos previstos nos Fundos Estruturais, que estudam atualmente.
Perguntado sobre a reforma do imposto de sociedades bastava para evitar a suspensão de fundos, o comissário europeu de Assuntos Econômicos, o francês Pierre Moscovici, evitou se pronunciar, já que ainda devem avaliar os "esforços orçamentários" da Espanha.
Em uma reunião dos 19 ministros das Finanças da zona do euro na Bratislava, o representante espanhol Luis De Guindos anunciou que nas próximas semanas apresentará no Parlamento espanhol uma modificação do imposto de sociedades com o objetivo de aumentar a arrecadação "em cerca de 6 bilhões de euros".
Uma vez aprovada essa ação, a Espanha terá "cumprido a 'ação efetiva' que nos pediam e as medidas que a Comissão Europeia nos requeria", disse De Guindos à imprensa após a reunião.
Em julho, a Comissão Europeia rejeitou a possibilidade de multar a Espanha por conta de seu desvio da meta do déficit, mas pediu que o país adotasse "medidas efetivas" para corrigi-lo e anunciou uma eventual suspensão total ou parcial dos investimentos previstos nos Fundos Estruturais, que estudam atualmente.
Perguntado sobre a reforma do imposto de sociedades bastava para evitar a suspensão de fundos, o comissário europeu de Assuntos Econômicos, o francês Pierre Moscovici, evitou se pronunciar, já que ainda devem avaliar os "esforços orçamentários" da Espanha.
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