FMI diz que líderes com mão de ferro ameaçam o comércio internacional
Washington, 13 Set 2016 (AFP) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta terça-feira que os políticos que fazem campanhas com promessas de protecionismo e barreiras econômicas ameaçam o comércio mundial.
"Há um risco crescente de políticos que buscam um posto com a promessa de 'mão de ferro' com os parceiros de comércio exterior através de tarifas punitivas ou de outras restrições ao intercâmbio (comercial)", disse Lagarde.
Tanto o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump como sua rival democrata Hillary Clinton já anunciaram sua oposição ao acordo de livre-comércio transpacífico (TPP) assinado por Obama e que precisa ser ratificado pelo Congresso.
Trump propôs taxar as mercadorias chinesas e denunciou o acordo de livre-comércio dos Estados Unidos com México e Canadá.
Sem mencionar um político em particular, Lagarde descreveu um clima adverso para o comércio e lembrou que a taxa de crescimento do comércio mundial se mantém em 2%.
"As recentes notícias sobre negociações comerciais multilaterais têm sido bastante desalentadoras", disse Lagarde.
Ela acrescentou que as reformas comerciais poderiam ganhar impulso "se seus benefícios forem adequadamente explicados".
O comércio, disse, gera mais indústrias competitivas, mais inovação e preços mais baixos para os consumidores.
"Há um risco crescente de políticos que buscam um posto com a promessa de 'mão de ferro' com os parceiros de comércio exterior através de tarifas punitivas ou de outras restrições ao intercâmbio (comercial)", disse Lagarde.
Tanto o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump como sua rival democrata Hillary Clinton já anunciaram sua oposição ao acordo de livre-comércio transpacífico (TPP) assinado por Obama e que precisa ser ratificado pelo Congresso.
Trump propôs taxar as mercadorias chinesas e denunciou o acordo de livre-comércio dos Estados Unidos com México e Canadá.
Sem mencionar um político em particular, Lagarde descreveu um clima adverso para o comércio e lembrou que a taxa de crescimento do comércio mundial se mantém em 2%.
"As recentes notícias sobre negociações comerciais multilaterais têm sido bastante desalentadoras", disse Lagarde.
Ela acrescentou que as reformas comerciais poderiam ganhar impulso "se seus benefícios forem adequadamente explicados".
O comércio, disse, gera mais indústrias competitivas, mais inovação e preços mais baixos para os consumidores.
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