OMC reduz de forma drástica previsão de crescimento do comércio mundial
Genebra, 27 Set 2016 (AFP) - A Organização Mundial do Comércio (OMC) anunciou uma redução drástica da previsão de crescimento do comércio mundial para 2016, com a advertência de que será a expansão mais lenta desde a crise financeira.
De acordo com a estimativa anunciada nesta terça-feira, o comércio mundial deve crescer 1,7% este ano, muito menos que a previsão de 2,8% de abril.
A desaceleração "se deve a uma queda mais forte que o previsto do volume do comércio de mercadorias no primeiro trimestre (-1,1% na comparação com o trimestre anterior, estabelecido pela média de exportações e importações corrigidas das variações sazonais) e a uma recuperação mais frágil do que o previsto no segundo trimestre (+0,3%)", afirma a OMC em um comunicado.
De acordo com a organização, a desaceleração do crescimento do PIB e do comércio nas economias em desenvolvimento, como China e Brasil, mas também na América do Norte, provocou a revisão.
A previsão para 2017 também foi reduzida. O crescimento ficaria entre 1,8% e 3,1%, contra 3,6% da estimativa anterior.
"A impressionante desaceleração do comércio é grave e deve servir de sinal de alerta", afirmou o diretor geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo.
"É particularmente inquietante dada a hostilidade crescente à globalização", completou.
A OMC antecipa que o PIB real no mundo deve aumentar 2,2%.
"Se a projeção revisada for confirmada, 2016 será o ano em que pela primeira vez em 15 anos que a razão comércio/crescimento do PIB mundial ficará abaixo de 1 por 1", destaca a OMC.
Vários sinais apontam para uma recuperação do comércio mundial no segundo semestre, como a expansão do tráfego dos portos de contêineres ou o aumento dos encargos para a exportação nos Estados Unidos.
"Mas várias incertezas pesam nas perspectivas para o restante do ano e o próximo", adverte a organização.
"Como por exemplo a volatilidade financeira provocada pelas mudanças que afetam a política monetária dos países desenvolvidos, a possibilidade de que os discursos contra o comércio se reflitam cada vez mais nas políticas comerciais e os efeitos potenciais da votação do 'Brexit' na Grã-Bretanha", afirma a OMC.
De acordo com a estimativa anunciada nesta terça-feira, o comércio mundial deve crescer 1,7% este ano, muito menos que a previsão de 2,8% de abril.
A desaceleração "se deve a uma queda mais forte que o previsto do volume do comércio de mercadorias no primeiro trimestre (-1,1% na comparação com o trimestre anterior, estabelecido pela média de exportações e importações corrigidas das variações sazonais) e a uma recuperação mais frágil do que o previsto no segundo trimestre (+0,3%)", afirma a OMC em um comunicado.
De acordo com a organização, a desaceleração do crescimento do PIB e do comércio nas economias em desenvolvimento, como China e Brasil, mas também na América do Norte, provocou a revisão.
A previsão para 2017 também foi reduzida. O crescimento ficaria entre 1,8% e 3,1%, contra 3,6% da estimativa anterior.
"A impressionante desaceleração do comércio é grave e deve servir de sinal de alerta", afirmou o diretor geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo.
"É particularmente inquietante dada a hostilidade crescente à globalização", completou.
A OMC antecipa que o PIB real no mundo deve aumentar 2,2%.
"Se a projeção revisada for confirmada, 2016 será o ano em que pela primeira vez em 15 anos que a razão comércio/crescimento do PIB mundial ficará abaixo de 1 por 1", destaca a OMC.
Vários sinais apontam para uma recuperação do comércio mundial no segundo semestre, como a expansão do tráfego dos portos de contêineres ou o aumento dos encargos para a exportação nos Estados Unidos.
"Mas várias incertezas pesam nas perspectivas para o restante do ano e o próximo", adverte a organização.
"Como por exemplo a volatilidade financeira provocada pelas mudanças que afetam a política monetária dos países desenvolvidos, a possibilidade de que os discursos contra o comércio se reflitam cada vez mais nas políticas comerciais e os efeitos potenciais da votação do 'Brexit' na Grã-Bretanha", afirma a OMC.
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