Fed examina taxas de juros a uma semana dos comícios nos EUA
Washington, 1 Nov 2016 (AFP) - Um Federal Reserve (Fed, banco central americano) dividido iniciou nesta terça-feira uma reunião de dois dias para analisar as taxas de juros, a uma semana da eleição presidencial dos Estados Unidos.
Apesar dos sinais de melhora na maior economia do mundo, a maioria dos analistas e operadores do mercado, não esperam que o comitê de política monetária do Fed (FOMC) anuncie na quarta-feira um aumento dos juros.
Em troca, poderá aproveitar para avisar que os juros poderão ser elevados na reunião de dezembro.
A presidente do Fed, Janet Yellen, disse várias vezes nos últimos meses que é bastante sólida a possibilidade de endurecimento da política monetária.
Entretanto, aumentar os juros tão perto da eleição poderia expor o Fed a uma controvérsia desnecessária. Também seria um algo que não é feito desde a década dos anos 1980.
Pesquisadores ressaltaram, contudo, que há poucas evidências de que o FOMC tenha tomado decisões influenciado pelo calendário eleitoral americano.
"Embora a gente ache que o FOMC subirá (os juros) em dezembro, nossas análises sugerem que os argumentos macroeconômicos fundamentais para aumentá-las são tão fracas como eram em dezembro passado, quando as elevaram pela primeira vez em uma década", disse Steven Riccjiutto, economista-chefe da Mizuho Americas.
Apesar dos sinais de melhora na maior economia do mundo, a maioria dos analistas e operadores do mercado, não esperam que o comitê de política monetária do Fed (FOMC) anuncie na quarta-feira um aumento dos juros.
Em troca, poderá aproveitar para avisar que os juros poderão ser elevados na reunião de dezembro.
A presidente do Fed, Janet Yellen, disse várias vezes nos últimos meses que é bastante sólida a possibilidade de endurecimento da política monetária.
Entretanto, aumentar os juros tão perto da eleição poderia expor o Fed a uma controvérsia desnecessária. Também seria um algo que não é feito desde a década dos anos 1980.
Pesquisadores ressaltaram, contudo, que há poucas evidências de que o FOMC tenha tomado decisões influenciado pelo calendário eleitoral americano.
"Embora a gente ache que o FOMC subirá (os juros) em dezembro, nossas análises sugerem que os argumentos macroeconômicos fundamentais para aumentá-las são tão fracas como eram em dezembro passado, quando as elevaram pela primeira vez em uma década", disse Steven Riccjiutto, economista-chefe da Mizuho Americas.
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