Cepal: investimento em infraestrutura na América Latina não cobre necessidades
Santiago, 8 Nov 2016 (AFP) - O investimento em infraestrutura na América Latina atingiu 2,2% do PIB anual, cifra insuficiente para cobrir as necessidades da região, alertou nesta terça-feira a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
A Cepal indicou que o percentual adequado de investimento deveria ficar entre 5,4% e 8,6% do PIB da América Latina e fez um pedido urgente para "aumentar o baixo investimento" em infraestrutura, durante um fórum na sede do organismo em Santiago.
Para 2016, a Cepal estima que o PIB da América Latina cairá entre 0,5% e -1% devido às fracas perspectivas de crescimento mundial, os baixos preços das matérias-primas e as dificuldades para conseguir financiamento.
Diante disso, Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal exortou os países da região a realizar um aumento de investimentos, buscando "a sustentabilidade econômica, social, ambiental e institucional dos serviços de infraestrutura".
Ela pediu ainda uma "mudança de paradigma" no uso dos recursos naturais e a infraestrutura de transporte, energia, água e telecomunicações, a fim de mudar a matriz produtiva da América Latina que, na sua opinião, "é o reflexo da desigualdade em nossa região".
O fórum, que discute sobre recursos naturais e infraestrutura, convoca ministros e vice-ministros de 21 países da América Latina e terminará na sexta-feira.
A Cepal indicou que o percentual adequado de investimento deveria ficar entre 5,4% e 8,6% do PIB da América Latina e fez um pedido urgente para "aumentar o baixo investimento" em infraestrutura, durante um fórum na sede do organismo em Santiago.
Para 2016, a Cepal estima que o PIB da América Latina cairá entre 0,5% e -1% devido às fracas perspectivas de crescimento mundial, os baixos preços das matérias-primas e as dificuldades para conseguir financiamento.
Diante disso, Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal exortou os países da região a realizar um aumento de investimentos, buscando "a sustentabilidade econômica, social, ambiental e institucional dos serviços de infraestrutura".
Ela pediu ainda uma "mudança de paradigma" no uso dos recursos naturais e a infraestrutura de transporte, energia, água e telecomunicações, a fim de mudar a matriz produtiva da América Latina que, na sua opinião, "é o reflexo da desigualdade em nossa região".
O fórum, que discute sobre recursos naturais e infraestrutura, convoca ministros e vice-ministros de 21 países da América Latina e terminará na sexta-feira.
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