Acordo internacional impõe cota de captura para peixe-espada no Mediterrâneo
Vilamoura, Portugal, 21 Nov 2016 (AFP) - A Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico (ICCAT), que reúne 50 países pesqueiros, chegou a um acordo nesta segunda-feira para impôr uma cota para a captura do peixe-espada no Mediterrâneo, informaram a ONG Oceana e a União Europeia.
É a primeira vez que se impõe cotas de captura para este peixe, vítima durante décadas da sobrepesca.
Ao final de uma reunião realizada em Vilamoura (Portugal), a comissão decidiu estabelecer uma cota de no máximo 10.500 toneladas em 2017, um número que será reduzido em 3% por ano entre 2018 e 2022.
"A proposta [da União Europeia] foi adotada" pela ICCAT, indicou a Comissão Europeia em um comunicado. "Este plano de reconstituição é um passo decisivo para a preservação das reservas" acrescentou.
"Está feito. Finalmente, no seu 50º aniversário, a ICCAT deu um passo adiante na questão destas reservas que estavam descuidadas", disse à AFP Ilaria Vielmini, da ONG Oceana.
Segundo esta organização, as reservas de peixe-espada caíram 70% nos últimos 30 anos devido à pesca excessiva.
Além disso, 70% dos peixes capturados são os chamados juvenis, ou seja, que têm menos de três anos e que ainda não atingiram a maturidade, segundo dados da WWF.
É a primeira vez que se impõe cotas de captura para este peixe, vítima durante décadas da sobrepesca.
Ao final de uma reunião realizada em Vilamoura (Portugal), a comissão decidiu estabelecer uma cota de no máximo 10.500 toneladas em 2017, um número que será reduzido em 3% por ano entre 2018 e 2022.
"A proposta [da União Europeia] foi adotada" pela ICCAT, indicou a Comissão Europeia em um comunicado. "Este plano de reconstituição é um passo decisivo para a preservação das reservas" acrescentou.
"Está feito. Finalmente, no seu 50º aniversário, a ICCAT deu um passo adiante na questão destas reservas que estavam descuidadas", disse à AFP Ilaria Vielmini, da ONG Oceana.
Segundo esta organização, as reservas de peixe-espada caíram 70% nos últimos 30 anos devido à pesca excessiva.
Além disso, 70% dos peixes capturados são os chamados juvenis, ou seja, que têm menos de três anos e que ainda não atingiram a maturidade, segundo dados da WWF.
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