OMC: não há indícios" de que Trump irá tirar os EUA da organização
Genebra, 24 Nov 2016 (AFP) - O diretor-geral da Organização do Mundial do Comércio afirmou nesta quinta-feira que não há indícios de que os Estados Unidos vão deixar a organização quando Donald Trump se virar o novo presidente.
"Não tenho qualquer indício de que possa acontecer isso", declarou o brasileiro Roberto Azevêdo falando à imprensa.
Durante sua campanha, Trump classificou a organização de "desastre" e deu a entender que os Estados Unidos poderiam abandoná-la.
Azevêdo enfatizou que é prematuro especular sobre a presidência de Trump.
"Não sei quais são as políticas comerciais. Não falei com ele", explicou.
"O que temos de fazer é estar preparados para conversar" com a equipe econômica de Trump, acrescentou o brasileiro.
Azevêdo reconheceu que muita gente nos países ocidentais considera que o comércio internacional destrói postos de trabalho, apesar de não haver provas disso. "Se o remédio só é o protecionismo, não se faz mais do que agravar o estado do paciente", garantiu.
Segundo o diretor-geral da OMC, alguns políticos usam a globalização para justificar o desemprego e as dificuldades econômicas.
"Um erro que cometemos no passado, inclusive em organizações como a nossa, foi pensar que as pessoas entendiam a importância do comércio", disse.
"O comércio é um elemento [econômico] tão claramente positivo que as pessoas esquecem de explicar o porquê", completou. "É preciso voltar a defender o comércio".
Donald Trump já anunciou que retirará os Estados Unidos do Acordo Transpacífico (TPP), um ambicioso tratado comercial negociado por anos.
O TPP, promovido pelos Estados Unidos durante a presidência de Barack Obama, foi assinado em 2015 entre 12 países com acesso ao Pacífico.
bs-gca/cr/pc/jz/cc
"Não tenho qualquer indício de que possa acontecer isso", declarou o brasileiro Roberto Azevêdo falando à imprensa.
Durante sua campanha, Trump classificou a organização de "desastre" e deu a entender que os Estados Unidos poderiam abandoná-la.
Azevêdo enfatizou que é prematuro especular sobre a presidência de Trump.
"Não sei quais são as políticas comerciais. Não falei com ele", explicou.
"O que temos de fazer é estar preparados para conversar" com a equipe econômica de Trump, acrescentou o brasileiro.
Azevêdo reconheceu que muita gente nos países ocidentais considera que o comércio internacional destrói postos de trabalho, apesar de não haver provas disso. "Se o remédio só é o protecionismo, não se faz mais do que agravar o estado do paciente", garantiu.
Segundo o diretor-geral da OMC, alguns políticos usam a globalização para justificar o desemprego e as dificuldades econômicas.
"Um erro que cometemos no passado, inclusive em organizações como a nossa, foi pensar que as pessoas entendiam a importância do comércio", disse.
"O comércio é um elemento [econômico] tão claramente positivo que as pessoas esquecem de explicar o porquê", completou. "É preciso voltar a defender o comércio".
Donald Trump já anunciou que retirará os Estados Unidos do Acordo Transpacífico (TPP), um ambicioso tratado comercial negociado por anos.
O TPP, promovido pelos Estados Unidos durante a presidência de Barack Obama, foi assinado em 2015 entre 12 países com acesso ao Pacífico.
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