Petróleo sobe quase 10% em NY após acordo da Opep
Nova York, 30 Nov 2016 (AFP) - O preço do petróleo disparou quase 10% nesta quarta-feira (30), em Nova York, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) acabar com os dois meses de suspensão de um acordo considerado particularmente ambicioso para limitar a oferta.
O preço do barril de "light sweet crude" (WTI), referente ao petróleo nos Estados Unidos, aumentou US$ 4,21, ou 9,31%, chegando a US$ 49,44 o contrato para entrega em janeiro, no New York Mercantile Exchange.
Em Londres, o barril de Brent, também com entrega em janeiro, subiu 8,82%, ao aumentar US$ 4,09, a US$ 50,47.
"A Opep fechou um acordo, e é um acordo sólido", disse o analista Bob Yawger, da Mizuho Securities.
Em sua reunião semestral em Viena, a Opep anunciou um acordo para reduzir a produção, uma medida inédita desde 2008. O objetivo é defender os preços que entraram em ritmo de queda nos últimos dois anos.
O cartel decidiu reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia, a partir de 1º de janeiro de 2017. Além disso, estabeleceu normas que foram bem recebidas pelos investidores: cotas precisas de produção para cada país e criação de um comitê que será responsável por garantir que essas cotas sejam respeitadas.
"O cartel se mostrou como uma frente unida. É isso que conta", comentou Naeem Aslam, de Think Markets.
Outro fator que entusiasmou o mercado foi que a Rússia aceitou bombear 300 mil barris diários a menos, acrescentou Yawger.
O preço do barril de "light sweet crude" (WTI), referente ao petróleo nos Estados Unidos, aumentou US$ 4,21, ou 9,31%, chegando a US$ 49,44 o contrato para entrega em janeiro, no New York Mercantile Exchange.
Em Londres, o barril de Brent, também com entrega em janeiro, subiu 8,82%, ao aumentar US$ 4,09, a US$ 50,47.
"A Opep fechou um acordo, e é um acordo sólido", disse o analista Bob Yawger, da Mizuho Securities.
Em sua reunião semestral em Viena, a Opep anunciou um acordo para reduzir a produção, uma medida inédita desde 2008. O objetivo é defender os preços que entraram em ritmo de queda nos últimos dois anos.
O cartel decidiu reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia, a partir de 1º de janeiro de 2017. Além disso, estabeleceu normas que foram bem recebidas pelos investidores: cotas precisas de produção para cada país e criação de um comitê que será responsável por garantir que essas cotas sejam respeitadas.
"O cartel se mostrou como uma frente unida. É isso que conta", comentou Naeem Aslam, de Think Markets.
Outro fator que entusiasmou o mercado foi que a Rússia aceitou bombear 300 mil barris diários a menos, acrescentou Yawger.
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