BID: exportações latino-americanas fecham 2016 em queda de 6%
Washington, 12 dez 2016 (AFP) - As exportações latino-americanas devem encerrar 2016 em queda de 6%, o que significa um recuo menor do que no ano anterior, quando caiu 15% - aponta um estudo divulgado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) nesta segunda-feira (12).
De acordo com o estudo, a queda nas exportações da América Latina este ano equivale a US$ 50 bilhões. A região encerra agora seu quarto ano consecutivo de contração nas exportações.
De acordo com os especialistas do BID, as exportações dos países da América Latina e do Caribe para o mercado americano caíram 5% este ano, embora as vendas dirigidas para a própria região tenham recuado 11%.
Já as exportações latino-americanas para a China retrocederam 5% em 2016.
O coordenador do estudo, Paolo Giordano, disse que "uma aceleração da demanda de Estados Unidos e China pode sustentar as exportações da região".
Giordano apontou, porém, que "o ressurgimento de políticas comerciais protecionistas pode afetar o prognóstico", em uma referência indireta às declarações de campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O estudo indica que a deterioração dos preços dos produtos básicos "continuou sendo o fator principal do desempenho exportador da região", rica em insumos agrícolas, hidrocarbonetos e metais.
Esses produtos básicos chegaram, inclusive, a melhorar levemente em 2016, mas, em geral, "continuam estando abaixo dos níveis prévios à queda do final de 2014, com a exceção do açúcar e do ouro".
Em relação a 2017, o BID destacou que as perspectivas de uma reversão na tendência ao retrocesso nas exportações estão associadas a "uma continuação da melhora nas cotações dos preços dos produtos básicos".
Também mencionou a necessidade de uma "recuperação do comércio intra-regional".
De acordo com o estudo, a queda nas exportações da América Latina este ano equivale a US$ 50 bilhões. A região encerra agora seu quarto ano consecutivo de contração nas exportações.
De acordo com os especialistas do BID, as exportações dos países da América Latina e do Caribe para o mercado americano caíram 5% este ano, embora as vendas dirigidas para a própria região tenham recuado 11%.
Já as exportações latino-americanas para a China retrocederam 5% em 2016.
O coordenador do estudo, Paolo Giordano, disse que "uma aceleração da demanda de Estados Unidos e China pode sustentar as exportações da região".
Giordano apontou, porém, que "o ressurgimento de políticas comerciais protecionistas pode afetar o prognóstico", em uma referência indireta às declarações de campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O estudo indica que a deterioração dos preços dos produtos básicos "continuou sendo o fator principal do desempenho exportador da região", rica em insumos agrícolas, hidrocarbonetos e metais.
Esses produtos básicos chegaram, inclusive, a melhorar levemente em 2016, mas, em geral, "continuam estando abaixo dos níveis prévios à queda do final de 2014, com a exceção do açúcar e do ouro".
Em relação a 2017, o BID destacou que as perspectivas de uma reversão na tendência ao retrocesso nas exportações estão associadas a "uma continuação da melhora nas cotações dos preços dos produtos básicos".
Também mencionou a necessidade de uma "recuperação do comércio intra-regional".
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