Panamá interroga irmão do ex-presidente por subornos da Odebrecht
Panamá, 25 Jan 2017 (AFP) - Um irmão do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli compareceu nesta terça-feira ao Ministério Público panamenho para esclarecer sua relação com os milionários subornos pagos pela Odebrecht no país em troca de contratos.
O empresário Mario Martinelli chegou de forma voluntária e na companhia de seu advogado ao MP, no centro da capital panamenha, onde permaneceu durante cerca de oito horas.
"Tenho que voltar na sexta-feira", disse Martinelli na saída.
Ao chegar para depor, o empresário afirmou que não é "um delinquente". "Não sei por que estou aqui, não tenho nada a ver com isso".
"Ele não tem nada a ver com a Odebrecht", escreveu no Twitter o ex-presidente Martinelli, para quem tudo se trata de uma "perseguição política".
Mario Martinelli foi prestar depoimento depois que a procuradora Kenia Porcell anunciou que formularam denúncias contra 17 pessoas pelo escândalo da Odebrecht no Panamá.
Embora a procuradora não tenha revelado os nomes, ela afirmou o envolvimento de três ex-funcionários "de alta hierarquia", oito empresários panamenhos, cinco empresários de outras nacionalidades e um executivo de um banco privado.
Veículos da mídia local publicaram uma suposta ordem de prisão contra dois filhos do ex-presidente Martinelli, Ricardo e Luis Enrique.
"Eles não estão fugindo" e estarão aqui "dando a cara", disse Cristóbal Arboleda, advogado de Luis Enrique Martinelli.
O ex-ministro de Obras Públicas José Suárez, e o ex-diretor da Caixa de Seguro Social Guillermo Sáenz Llorens, ambos durante o governo de Martinelli (2009-2014), também chegaram ao MP para prestar declarações.
A Odebrecht pagou no Panamá, entre 2010 e 2014, mais de 59 milhões de dólares em subornos em troca de contratos avaliados em mais de 175 milhões de dólares, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A Odebrecht, proibida pelo governo de obter licitações no país, se comprometeu a devolver o dinheiro entregue em subornos.
O empresário Mario Martinelli chegou de forma voluntária e na companhia de seu advogado ao MP, no centro da capital panamenha, onde permaneceu durante cerca de oito horas.
"Tenho que voltar na sexta-feira", disse Martinelli na saída.
Ao chegar para depor, o empresário afirmou que não é "um delinquente". "Não sei por que estou aqui, não tenho nada a ver com isso".
"Ele não tem nada a ver com a Odebrecht", escreveu no Twitter o ex-presidente Martinelli, para quem tudo se trata de uma "perseguição política".
Mario Martinelli foi prestar depoimento depois que a procuradora Kenia Porcell anunciou que formularam denúncias contra 17 pessoas pelo escândalo da Odebrecht no Panamá.
Embora a procuradora não tenha revelado os nomes, ela afirmou o envolvimento de três ex-funcionários "de alta hierarquia", oito empresários panamenhos, cinco empresários de outras nacionalidades e um executivo de um banco privado.
Veículos da mídia local publicaram uma suposta ordem de prisão contra dois filhos do ex-presidente Martinelli, Ricardo e Luis Enrique.
"Eles não estão fugindo" e estarão aqui "dando a cara", disse Cristóbal Arboleda, advogado de Luis Enrique Martinelli.
O ex-ministro de Obras Públicas José Suárez, e o ex-diretor da Caixa de Seguro Social Guillermo Sáenz Llorens, ambos durante o governo de Martinelli (2009-2014), também chegaram ao MP para prestar declarações.
A Odebrecht pagou no Panamá, entre 2010 e 2014, mais de 59 milhões de dólares em subornos em troca de contratos avaliados em mais de 175 milhões de dólares, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A Odebrecht, proibida pelo governo de obter licitações no país, se comprometeu a devolver o dinheiro entregue em subornos.
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