Brasil retaliará se Chile fechar completamente seu mercado de carnes
Brasília, 20 Mar 2017 (AFP) - O Brasil poderá adotar uma "reação forte" caso o Chile feche completamente seu mercado de carnes aos produtos brasileiros, advertiu nesta segunda-feira o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que disse contar com a "autorização" do presidente Michel Temer para tomar as medidas necessárias.
Maggi disse entender que o Chile suspenda as importações dos 21 frigoríficos suspeitos de vender produtos impróprios, mas advertiu que não ficará de braços cruzados em caso de bloqueio total à carne brasileira. "Se for preciso adotar uma reação mais forte, faremos isto, sem qualquer dúvida".
"Nós somos grande importadores de produtos do Chile - peixes, frutas - e os produtores brasileiros vivem reclamando que deveríamos criar barreiras", acrescentou o ministro, garantindo que conta com o consentimento do presidente Temer para agir.
"O comércio é assim, não tem só bonzinho. Comércio tem que ser feito na cotovelada e se eu tiver que ter uma reação mais forte com o Chile eu terei", afirmou.
O Chile anunciou nesta segunda-feira o fechamento de seu mercado às carnes brasileiras até que tenha mais informações sobre o alcance do escândalo envolvendo a produção brasileira.
O país andino é o sexto comprador de carne bovina do Brasil. Em 2016 suas importações desse produto totalizaram 296 milhões de dólares, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
No ano passado, o comércio bilateral chileno-brasileiro subiu para 6,96 bilhões de dólares, com um saldo positivo para o Brasil de quase 1,2 bilhão de dólares, de acordo com o MDIC.
As repercussões do caso das carnes também levaram a China a suspender a entrada de carnes brasileiras e a União Europeia a impor restrições.
Maggi disse entender que o Chile suspenda as importações dos 21 frigoríficos suspeitos de vender produtos impróprios, mas advertiu que não ficará de braços cruzados em caso de bloqueio total à carne brasileira. "Se for preciso adotar uma reação mais forte, faremos isto, sem qualquer dúvida".
"Nós somos grande importadores de produtos do Chile - peixes, frutas - e os produtores brasileiros vivem reclamando que deveríamos criar barreiras", acrescentou o ministro, garantindo que conta com o consentimento do presidente Temer para agir.
"O comércio é assim, não tem só bonzinho. Comércio tem que ser feito na cotovelada e se eu tiver que ter uma reação mais forte com o Chile eu terei", afirmou.
O Chile anunciou nesta segunda-feira o fechamento de seu mercado às carnes brasileiras até que tenha mais informações sobre o alcance do escândalo envolvendo a produção brasileira.
O país andino é o sexto comprador de carne bovina do Brasil. Em 2016 suas importações desse produto totalizaram 296 milhões de dólares, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
No ano passado, o comércio bilateral chileno-brasileiro subiu para 6,96 bilhões de dólares, com um saldo positivo para o Brasil de quase 1,2 bilhão de dólares, de acordo com o MDIC.
As repercussões do caso das carnes também levaram a China a suspender a entrada de carnes brasileiras e a União Europeia a impor restrições.
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