Setor aeroespacial brasileiro tenta superar turbulências econômicas
Rio de Janeiro, 29 Mar 2017 (AFP) - O Rio de Janeiro inaugurou nesta quarta-feira seu primeiro salão de aviação na esperança de mostrar a capacidade da indústria aeroespacial de superar a atual crise da economia brasileira.
Apesar da profunda recessão econômica e da instabilidade política no país, a International Brazil Air Show, feira de aviação que acontece até o final desta semana, quer mostrar os êxitos da alta tecnologia brasileira.
"Este é o momento adequado. Durante uma crise, é preciso reunir as pessoas", disse à AFP Paula Faria, diretora da feira.
O evento realizado no aeroporto internacional Tom Jobim do Rio de Janeiro conta com apoio de Airbus, Saab, Lufthansa e da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), entre outros atores internacionais, reunidos para discutir o futuro dos mercados latino-americanos.
O Instituto Brasileiro de Aviação reconheceu, contudo, que os dois anos de recessão deixaram marcas no mercado.
A frota de aviões comerciais caiu de 727 para 686 em 2016, enquanto o total de aviões aumentou apenas em 0,1%, a 21.895.
Para o presidente do Instituto, Francisco Lyra, a indústria é "resiliente" e o Brasil pode ser considerado uma aposta segura ao se tratar de investimento em transporte aéreo. Em seu discurso, Lyra lembrou que em um país de proporções continentais, a única forma prática e eficiente de viajar é de avião.
Gustavo Teixeira, diretor de vendas para a América Latina da Embraer, afirmou por sua vez que o caráter global do setor foi determinante para que ele não fosse duramente atingido pela crise doméstica.
"Pensamos globalmente", garantiu Texeira durante uma entrevista a bordo de um novo bimotor jet Legacy 500, com capacidade para 12 pessoas e preço de aproximadamente 21,5 milhões de dólares.
Teixeira enumerou as fábricas da Embraer no mundo, afirmando que o salão aéreo do Rio deve mostrar a força da aviação brasileira e da indústria aeroespacial do Brasil.
A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, depois da Boeing e da Airbus, com uma produção significativa no crescente mercado de jatos executivos.
sms/rs/cc/mvv
SAAB AB
BOEING
AIRBUS GROUP
DEUTSCHE LUFTHANSA AG
EMBRAER
Apesar da profunda recessão econômica e da instabilidade política no país, a International Brazil Air Show, feira de aviação que acontece até o final desta semana, quer mostrar os êxitos da alta tecnologia brasileira.
"Este é o momento adequado. Durante uma crise, é preciso reunir as pessoas", disse à AFP Paula Faria, diretora da feira.
O evento realizado no aeroporto internacional Tom Jobim do Rio de Janeiro conta com apoio de Airbus, Saab, Lufthansa e da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), entre outros atores internacionais, reunidos para discutir o futuro dos mercados latino-americanos.
O Instituto Brasileiro de Aviação reconheceu, contudo, que os dois anos de recessão deixaram marcas no mercado.
A frota de aviões comerciais caiu de 727 para 686 em 2016, enquanto o total de aviões aumentou apenas em 0,1%, a 21.895.
Para o presidente do Instituto, Francisco Lyra, a indústria é "resiliente" e o Brasil pode ser considerado uma aposta segura ao se tratar de investimento em transporte aéreo. Em seu discurso, Lyra lembrou que em um país de proporções continentais, a única forma prática e eficiente de viajar é de avião.
Gustavo Teixeira, diretor de vendas para a América Latina da Embraer, afirmou por sua vez que o caráter global do setor foi determinante para que ele não fosse duramente atingido pela crise doméstica.
"Pensamos globalmente", garantiu Texeira durante uma entrevista a bordo de um novo bimotor jet Legacy 500, com capacidade para 12 pessoas e preço de aproximadamente 21,5 milhões de dólares.
Teixeira enumerou as fábricas da Embraer no mundo, afirmando que o salão aéreo do Rio deve mostrar a força da aviação brasileira e da indústria aeroespacial do Brasil.
A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, depois da Boeing e da Airbus, com uma produção significativa no crescente mercado de jatos executivos.
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