Popularidade de Temer desaba com recessão e escândalos
Rio de Janeiro, 31 Mar 2017 (AFP) - A popularidade do presidente Michel Temer está desabando e tanto os dados econômicos como os escândalos que atingem seus principais ministros dificilmente prenunciam uma melhora próxima, indica uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.
Apenas 10% dos brasileiros têm uma opinião positiva do governo do presidente conservador contra 13% em dezembro, assinala a pesquisa feita pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A porcentagem dos que consideram sua gestão "ruim ou péssima" subiu de 46% para 55%.
Cerca de 79% dos questionados afirma, também, que "não confia" em Temer - eram 72% em dezembro -, contra somente 17% que afirmam confiar nele, frente os 23% anteriores.
Em 2016, Temer substituiu a presidente Dilma Rousseff, após sua destituição pelo Congresso por maquiar as contas públicas.
Desde então, Temer lançou um programa de ajustes fiscais para recuperar a confiança dos investidores em um país afundado na pior recessão de sua história.
Mas os resultados ainda são esperados e o desemprego bateu um novo recorde no período de dezembro a fevereiro, afetando 13,5 milhões de pessoas - 13,2% da população -, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
Na pesquisa, 41% dos perguntados afirmam que o governo de Temer é "pior" que o Dilma; 38% o considera igual; e 18% acreditam ser "melhor". Em dezembro essas porcentagens eram, respectivamente, de 34%, 42% e 21%.
Os maiores índices de desaprovação se dão nas áreas de impostos (85%), taxas de juros (80%), saúde e segurança pública (79%), e combate ao desemprego (77%).
A CNI atribui os resultados ao "custo político de colocar a economia nos trilhos".
"Dentre as notícias mais lembradas pela população, destacam-se as relacionadas à reforma da previdência", especifica. Esta reforma, que aumenta a idade mínima e os anos de contribuição necessários para receber o valor integral da aposentadoria, cria fortes resistências, inclusive na base aliada de Temer.
O segundo e o terceiro temas mais lembrados remetem às investigações da Operação Lava Jato e à "corrupção no governo", sem mencionar casos concretos.
A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de março, com um universo de 2.000 pessoas em 126 municípios, e uma margem de erro de dois pontos percentuais.
Apenas 10% dos brasileiros têm uma opinião positiva do governo do presidente conservador contra 13% em dezembro, assinala a pesquisa feita pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A porcentagem dos que consideram sua gestão "ruim ou péssima" subiu de 46% para 55%.
Cerca de 79% dos questionados afirma, também, que "não confia" em Temer - eram 72% em dezembro -, contra somente 17% que afirmam confiar nele, frente os 23% anteriores.
Em 2016, Temer substituiu a presidente Dilma Rousseff, após sua destituição pelo Congresso por maquiar as contas públicas.
Desde então, Temer lançou um programa de ajustes fiscais para recuperar a confiança dos investidores em um país afundado na pior recessão de sua história.
Mas os resultados ainda são esperados e o desemprego bateu um novo recorde no período de dezembro a fevereiro, afetando 13,5 milhões de pessoas - 13,2% da população -, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
Na pesquisa, 41% dos perguntados afirmam que o governo de Temer é "pior" que o Dilma; 38% o considera igual; e 18% acreditam ser "melhor". Em dezembro essas porcentagens eram, respectivamente, de 34%, 42% e 21%.
Os maiores índices de desaprovação se dão nas áreas de impostos (85%), taxas de juros (80%), saúde e segurança pública (79%), e combate ao desemprego (77%).
A CNI atribui os resultados ao "custo político de colocar a economia nos trilhos".
"Dentre as notícias mais lembradas pela população, destacam-se as relacionadas à reforma da previdência", especifica. Esta reforma, que aumenta a idade mínima e os anos de contribuição necessários para receber o valor integral da aposentadoria, cria fortes resistências, inclusive na base aliada de Temer.
O segundo e o terceiro temas mais lembrados remetem às investigações da Operação Lava Jato e à "corrupção no governo", sem mencionar casos concretos.
A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de março, com um universo de 2.000 pessoas em 126 municípios, e uma margem de erro de dois pontos percentuais.
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