Apreendido helicóptero da família de ex-presidente Martinelli por caso Odebrecht
Panamá, 4 Abr 2017 (AFP) - Um helicóptero pertencente à família do ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli, investigado por suposto recebimento de propina da empreiteira Odebrecht, foi apreendido no âmbito da investigação feita no país sobre este caso de corrupção, informaram nesta terça-feira diversas fontes.
A Procuradoria panamenha manifestou que procedeu à "apreensão provisória" do helicóptero Airbus com matrícula N16261 dentro das investigações feitas pela Procuradoria Especial Anticorrupção.
Esta Procuradoria investiga Ricardo e Luis Enrique Martinelli, ambos filhos do ex-presidente, por supostamente terem recebido mais de 20 milhões de euros em propinas da empreiteira enquanto seu pai era presidente do Panamá.
Embora a Procuradoria não mencione em nota nenhum nome concreto, o próprio Martinelli e seus advogados confirmaram que a aeronave é propriedade da família do ex-governante.
"A família Martinelli adquiriu no exterior um helicóptero, o registrou na jurisdição americana e transferiu sua propriedade para uma administração americana", disse em coletiva de imprensa Alejandro Pérez, um dos advogados de Martinelli.
"Esse helicóptero foi pago com fundos que não têm nenhuma relação com o caso Odebrecht", acrescentou Pérez.
O próprio Martinelli escreveu nesta terça-feira em sua conta do Twitter que sua equipe legal apresentará provas e demandas ao Estado "pelo roubo do helicóptero".
A aeronave foi apreendida no México e entregue ao Panamá mediante assistência judicial, segundo a Procuradoria.
O helicóptero chegou nesta terça-feira ao Panamá e ficará sob a custódia do Serviço Nacional Aeronaval.
De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou no Panamá mais de 59 milhões de dólares em propina entre 2010 e 2014.
Há 17 imputados no país por este escândalo, entre eles os filhos de Martinelli, sobre os quais pesa uma ordem de prisão da Interpol por supostamente receberem propina da Odebrecht por meio de sociedades, algo que os irmãos Martinelli sempre negaram.
O ex-presidente Martinelli (2009-2014), que vive em Miami, é solicitado aos Estados Unidos pela justiça panamenha, que o acusa de espionar opositores e o investiga por diversos casos de corrupção.
Tanto Martinelli como seus defensores manifestam que tudo se trata de uma perseguição política do atual presidente Juan Carlos Varela, antigo aliado do ex-governante, que o retirou do cargo de chanceler em 2011.
A Procuradoria panamenha manifestou que procedeu à "apreensão provisória" do helicóptero Airbus com matrícula N16261 dentro das investigações feitas pela Procuradoria Especial Anticorrupção.
Esta Procuradoria investiga Ricardo e Luis Enrique Martinelli, ambos filhos do ex-presidente, por supostamente terem recebido mais de 20 milhões de euros em propinas da empreiteira enquanto seu pai era presidente do Panamá.
Embora a Procuradoria não mencione em nota nenhum nome concreto, o próprio Martinelli e seus advogados confirmaram que a aeronave é propriedade da família do ex-governante.
"A família Martinelli adquiriu no exterior um helicóptero, o registrou na jurisdição americana e transferiu sua propriedade para uma administração americana", disse em coletiva de imprensa Alejandro Pérez, um dos advogados de Martinelli.
"Esse helicóptero foi pago com fundos que não têm nenhuma relação com o caso Odebrecht", acrescentou Pérez.
O próprio Martinelli escreveu nesta terça-feira em sua conta do Twitter que sua equipe legal apresentará provas e demandas ao Estado "pelo roubo do helicóptero".
A aeronave foi apreendida no México e entregue ao Panamá mediante assistência judicial, segundo a Procuradoria.
O helicóptero chegou nesta terça-feira ao Panamá e ficará sob a custódia do Serviço Nacional Aeronaval.
De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou no Panamá mais de 59 milhões de dólares em propina entre 2010 e 2014.
Há 17 imputados no país por este escândalo, entre eles os filhos de Martinelli, sobre os quais pesa uma ordem de prisão da Interpol por supostamente receberem propina da Odebrecht por meio de sociedades, algo que os irmãos Martinelli sempre negaram.
O ex-presidente Martinelli (2009-2014), que vive em Miami, é solicitado aos Estados Unidos pela justiça panamenha, que o acusa de espionar opositores e o investiga por diversos casos de corrupção.
Tanto Martinelli como seus defensores manifestam que tudo se trata de uma perseguição política do atual presidente Juan Carlos Varela, antigo aliado do ex-governante, que o retirou do cargo de chanceler em 2011.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.